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Com novo prédio, Ágora Tech Park terá “living lab” para conectar mercado, governo e academia

Ágora UNI, projeto que tem investimento superior a R$ 20 milhões viabilizado por editais de FINEP, Fapesc e recursos próprios, foi apresentado nessa sexta (11) a lideranças do ecossistema de tecnologia. Obra deve estar concluída no primeiro semestre de 2024.

Com novo predio Agora Tech Park tera living lab para conectar mercado governo e academia
Imagem: Divulgação

Um laboratório de inovação aberta (living lab), em um ambiente de mais de 6,5 mil m2, para impulsionar projetos de grandes empresas em conjunto com as universidades e seus laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Em meio a este arranjo inovador, a infraestrutura de um parque tecnológico em expansão, que gera mais de 1,5 mil empregos e uma receita anual estimada em R$ 800 milhões. Este é o projeto do Ágora UNI, que o Ágora Tech Park apresentou nesta sexta (11.08), em Joinville, a lideranças do ecossistema de inovação.

Quarto prédio do parque tecnológico inaugurado em 2019, o Ágora UNI terá investimento de mais de R$ 20 milhões, captados via editais de inovação da FINEP e Fapesc, além de recursos da Perville Engenharia. As obras iniciaram em junho deste ano e a conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2024, quando o Ágora Tech Park completa cinco anos de operação. 

O UNI envolve alianças estratégicas entre grandes empresas (corporates), setor público e universidades. A UDESC será a instituição-âncora do projeto, mas o objetivo é atender todas as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e universidades da região. “O objetivo é impulsionar projetos de inovação para elevar a produtividade e competitividade da região norte do estado a partir das demandas do mercado e do potencial de pesquisa das ICTs. O lab será um palco de encontro das universidades com o mercado dentro do ecossistema”, detalha Emerson Edel, diretor-presidente do Instituto Ágora.  

O parque tecnológico já é um celeiro de inovações para o mercado, a partir de interações de empresas (Schulz, Krona, WEG, Tigre, Clamed, BMW, ArcellorMittal e Ciser, entre outras) ao ecossistema do Ágora, que conta com universidades (campi Joinville da UFSC), entidades (ACATE, Fiesc, Sebrae) e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (ver números ao final do texto)

“O UNI foi concebido para ser uma referência no ecossistema em relação aos gaps de mercado das grandes empresas e como elas podem contar com as universidades para cocriarem projetos de inovação aberta. Estamos desenvolvendo uma série de iniciativas que vão guiar essa jornada, antes mesmo do prédio estar inaugurado, e que envolve capacitação e desenvolvimento de professores, além do engajamento de corporates e da comunidade de inovação”, ressalta Edel.    

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Novo prédio é voltado para ser um “palco de encontro” entre as demandas do mercado e o potencial de P&D da academia. / Foto: Agência SC Inova

Uma das primeiras entregas à comunidade de inovação será o Ágora.Connect, que busca “dar um match” entre programas corporativos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e pesquisadores da academia. “Em geral, os setores de P&D das empresas atuam sem conexão direta com pesquisadores e instituições educacionais. Implementar uma tecnologia é um processo de alto risco. Encontrar os parceiros ideais é essencial para diminuir tempo e custos”, comenta o diretor executivo do Ágora, Ricardo Fantinelli.

A proposta do Connect é fornecer uma jornada de inovação envolvendo ambos os lados, envolvendo capacitação e oportunidades de match, com metodologia própria e em um ambiente propício para desenvolvimento de novos negócios. “É possível criar alianças estratégicas entre mercado, governo e academia em um sistema dinâmico que impulsione projetos de inovação e aumente a competitividade da economia da região. Queremos subsituir a visão de concorrência por colaboração, em um ambiente de confiança e conexão”, conclui o diretor.

O ÁGORA TECH PARK EM NÚMEROS:

– 1,5 mil postos de trabalho (34% pós-graduados);
– Faturamento das empresas residentes: R$ 790 milhões/ano (2,3% do PIB de Joinville); 
– 9 projetos estruturantes (em áreas como saúde, indústria 4.0, educação empreendedora, cidades inteligentes, entre outras) que envolvem 14 entidades e associações; 
– Operações: 108 (99% ocupação);
– Eventos: 260/ano (+ 14 mil participantes/ano)
– Visitantes: 4,2 mil/ano 
– Área construída: 33 mil m2 construídos (Ágora.HUB, MOB, DAT, UFSC, ContaAzul, FabLab); 

Fonte: Redação SC Inova, scinova@scinova.com.br 

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