fbpx

Origem da vida na Terra pode ter sido descoberta

vesicula dentro de uma estrturua 1 1536x623 1
Vesicula dentro de uma estrutura semelhante a uma protocélula (Crédito: Pesquisa Scripps)

A história do surgimento da vida na Terra ainda é um pouco incerta, mas agora um grupo de pesquisadores pode ter descoberto como bolhas de gordura se tornaram as membranas das primeiras células.

O estudo publicado recentemente na Chem foi conduzido por pesquisadores do Scripps Research Institute, onde processos químicos de 3,5 bilhões de anos atrás foram recriados em laboratórios. As investigações revelaram que a fosforilação pode ter acontecido antes do que se pensava.

Para quem tem pressa:

  • As protocélulas contribuíram para a formação de estruturas biológicas mais complexas, na Terra primitiva;
  • No estudo, os pesquisadores avaliaram como a reação de fosforilação contribuíram para esse processo;
  • A partir da recriação do ambiente terrestre primitivo, foi possível determinar que a reação acontecia enquanto as protocélulas se desenvolviam.

O processo de fosforilação consiste na adição de átomos de fósforo a moléculas, lhe atribuindo propriedades extras. No caso do surgimento da vida na Terra, essa reação transformou coleções esféricas de gorduras, conhecidas como protocélulas, em moléculas mais estáveis, versáteis e quimicamente ativas. 

Primeiras células e membranas fosfolipídicas

Acredita-se que essas protocélulas tenham sido importantes blocos de construção da vida, contribuindo para a formação de estruturas biológicas mais complexas. A descoberta nos ajuda a entender melhor os ambientes químicos da Terra e as origens da vida.

Em comunicado, o químico Ramanarayanan Krishnamurthy da Scripps Research Institute, apontou que a investigação de ocorrências desses processos nos estágios de formação da protocélula há bilhões de anos, se deu porque o processo é tão difundido nas funções biológicas do corpo que se pensou que ele pudesse estar relacionado.

A partir da replicação das condições da Terra primitiva, os pesquisadores usaram ácidos graxos e glicerol para criar vesículas mais complexas. Com ajustes de temperatura e acidez, foi possível obter as reações químicas procuradas. Assim, eles conseguiram provar que a fosforilação pode ter ocorrido à medida que as protocélulas se desenvolviam.

“As vesículas foram capazes de fazer a transição de um ambiente de ácidos gordos para um ambiente de fosfolípidos durante as nossas experiências, sugerindo que um ambiente químico semelhante poderia ter existido há quatro mil milhões de anos.”

Sunil Pulletikurti, químico envolvido no estudo

Esse é um processo plausível para a criação de fosfolipídios, o tipo mais complexo de membrana vesicular, mas ainda há pesquisas para serem feitas e determinar qual é realmente a origem da vida. No entanto, a descoberta mostra como as primeiras substâncias químicas podem ter transformado o ambiente na Terra propício à vida.

Cadieux disse que os pesquisadores solicitaram o estudo do sistema LHS 1140 com o JWST para investigar se o exoplaneta tem atmosfera cheia de hidrogênio e hélio ou se parece ter abundância de água. Até agora, no entanto, nenhuma observação foi agendada.

Fonte: Olhar Digital /Por Mateus Dias, editado por Lucas Soares

Compartilhe este conteúdo
B0DCF6

Conteúdos Relacionados

Siga a Ascenda Digital
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore