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Saiba como evitar que sua câmera seja invadida por app espião

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(Imagem: DD Images/ Shutterstock)

Hackers e criminosos estão aperfeiçoando suas técnicas para invadir a privacidade de usuários e extorqui-los. Para combater isso é preciso estar atento em formas de se prevenir contra esses golpes. O golpe da vez é a invasão remota da câmera do celular através de um app espião, que possibilita tirar fotos e fazer vídeos. O gatilho para isso pode ser um link mal intencionado em aplicativo de mensagens ou e-mails, por exemplo. Vamos explicar como isso funciona e a melhor forma de evitar se tornar vítima desse crime.

O aplicativo espião funciona através da “execução de código”. Esses códigos são feitos por um programador e permitem invadir a câmera do aparelho. A grande questão, nesse caso, é como fazer com que os códigos do app espião sejam instalados no celular do usuário.

As iscas dos hackers

A tática mais comum dos criminosos para invadir celulares à distância é enviando links fraudulentos em aplicativos de mensagens, e-mails e sites, os quais induzem os usuários a instalarem o app espião sem conhecimento. Até mesmo um vídeo no Whatsapp ou no Telegram, por exemplo, pode ser utilizado como meio de disfarçar códigos mal-intencionados. Por isso, o recomendado é não abrir mídia de números desconhecidos.

Os criminosos também exploram vulnerabilidades no sistema operacional, especialmente em dispositivos desatualizados. Isso aconteceu em 2020, quando iPhones estavam vulneráveis a sinais de Wi-Fi e Bluetooth. Na ocasião, havia brecha para acessar arquivos armazenados na nuvem

Dicas para se proteger do app espião

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Imagem: Gorodenkoff/ Shutterstock
  • Não abrir mídia nem link de números desconhecidos em aplicativos de mensagens nem e-mails de desconhecidos.
  • Manter o celular atualizado com a última versão do Android iOS
  • Baixar aplicativos somente na loja oficial (Play Store ou App Store)

Pesquisadores descobrem que sensor no celular pode ser usado para espionagem

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Sensores de câmeras / Imagem: Mockjc (Shutterstock)
  • Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que o sensor de luz ambiente de celulares, tablets e notebooks pode ser utilizado para espionagem;
  • O recurso — geralmente desprotegido nos aparelhos — permite reconstruir imagens de interações do usuário com os dispositivos sem a necessidade de acesso à câmera;
  • O processo acontece por meio de um fotoresistor, que utiliza dados de medição da luz refletida por objetos para construir fotografias de qualidade razoável — que podem ser melhoradas com aprendizado de máquina;
  • A descoberta foi publicada na revista Science.

Fonte: Olhar Digital / Por Thiago Morais, editado por Bruno Capozzi

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