Mesmo Einstein reconhecia que sua teoria da relatividade geral não dava conta de explicar tudo na física – e estudante achou um jeito de ajudar
Nenhuma teoria sobre o universo e seus fenômenos é completamente correta. A verdade é que algumas são mais aceitas na física e passaram a ser consideradas universais, mas mesmo Isaac Newton e Albert Einstein (que propuseram duas delas) reconheciam a margem de erro de suas explicações.
Agora, um astrofísico se propôs a atualizar esses conceitos e, para isso, excluiu uma lei importante da teoria da relatividade geral de Einstein.
A teoria da relatividade de Isaac Newton foi publicada em 1687 e era usada para explicar alguns conceitos da física, mas não era perfeita e tinha pontos incompletos.
Séculos depois, em 1915, Albert Einstein atualizou essas incompletudes na Teoria da Relatividade Geral. Ainda assim, nem ela pode explicar tudo sobre a física.
Agora, um estudante de graduação em astrofísica na Universidade da Amizade dos Povos, da Rússia, revisou a teoria procurando pontos que não são tão essenciais quanto pareciam. Como resposta, Hamidreza Fazlollahi excluiu uma lei importante, que estabelece a conservação da qualidade matemática que envolve energia e momento, para superar alguns obstáculos.
A teoria da gravidade descreve a tendência de corpos com massa se unirem. Isso pode explicar porque uma maçã cai de um galho ou como galáxias entram em colisão. No entanto, como lembra o site Science Alert, também precisa ser aplicável em um universo onde massas se repelem ou o espaço-tempo fica tão compacto que nem a própria luz interna consegue escapar, por exemplo.
Segundo o estudante, a teoria da relatividade geral de Einstein tem alguns empecilhos para se integrar à mecânica quântica, o que o fez buscar formas de explicar a gravidade a partir da curvatura espaço-tempo.
Veja as atualizações propostas pelo astrofísico:
Fazlollahi é mais um dos cientistas que buscam novas maneiras de explicar conceitos de difícil compreensão na física, mesmo na teoria da relatividade geral de Albert Einstein.
Em um comunicado, a Universidade afirmou que a proposta de atualização da teoria do astrofísico demonstrou consistência em diferentes ambientes (algo que a de Einstein não fazia) e poderia ser usado em cálculos físicos e astronômicos.
“Como exemplo, o autor testou a nova teoria calculando duas fases do desenvolvimento do Universo — a inflacionária e a expansão acelerada. As indicações da nova teoria estão conforme observações experimentais.”
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados. Ascenda Digital Mídia LTDA.