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Vem aí o Criatec 4: fundo terá R$ 350 milhões para startups alinhadas ao ESG

Veículo de investimentos que tem laços históricos com ecossistema de tecnologia catarinense terá Crescera e Triaxis Capital como gestoras. Até o momento, já foram garantidos R$ 190 milhões com capital institucional.
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Foto: Christian Dubovan (Unsplash)

Startups de todo o país alinhadas às práticas ESG (ambientais, sustentáveis e de governança corporativa) terão a partir deste segundo semestre um novo veículo para buscar captação de investimentos, o fundo Criatec 4 – que pretende contar com recursos de R$ 350 milhões voltados a negócios inovadores, escaláveis e com pegada sócio-corporativo-ambiental.

O fundo, com recursos ancorados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem como gestoras a Crescera Capital e a Triaxis Capital e já conta com R$190 milhões aportados por investidores institucionais como FAPESP, BNB, Badesul, BRDE e AgeRio. Crescera e Triaxis ainda estão despertando o interesse de empresas de capital aberto e Corporate Venture Capital (CVCs), além de Family Offices, fundos de pensão e outras instituições financeiras.

A expectativa é investir entre 25 e 35 empresas brasileiras de base tecnológica, com crescimento acelerado e faturamento bruto de até R$16 milhões ao ano. Os aportes por empresa podem alcançar até R$20 milhões – investimentos em estágio Seed até Série A.

Trata-se de uma marca bem conhecida no ambiente de startups de Santa Catarina: foi por meio dos primeiros Criatecs que empresas de tecnologia locais receberam recursos, como a Knewin (mediatech), Playmove (edtech), Cianet (telecom), Nanovetores (nanotecnologia, comprada pela suíça Givaudan), Chipus (microeletrônica) Welle (tecnologia a laser) e Arvus (agrotech, adquirida pelo grupo sueco Hexagon), entre outras. 

A Triaxis, uma das gestoras do novo fundo, tem operação e um dos sócios – Reinaldo Coelho – em Florianópolis. Segundo ele, os fundos da série Criatec foram pioneiros e ajudaram a consolidar a indústria de venture capital brasileira, fortalecendo uma geração de empresas de tecnologia e inovação para segmentos estratégicos.

Reinaldo Coelho, da gestora Triaxis: fundos pioneiros ajudaram a consolidar venture capital no Brasil.

Nesta quarta edição, a aposta é repetir o resultado do Criatec 2, também gerido por Triaxis e Crescera: naquele fundo, lançado em 2013 e com R$ 165 milhões em caixa, foram feitos 35 investimentos, com retorno de R$ 320 milhões aos cotistas com a venda de nove empresas. “As conquistas da gestão do segundo fundo têm contribuído e despertado interesse de muitos investidores na composição das cotas do Criatec 4. O fundo tem atraído companhias de capital aberto interessadas em fortalecer suas posições no venture capital brasileiro, investindo em novas tecnologias e inovação aberta”, ressalta Reinaldo.

DIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE NA TESE DE INVESTIMENTO

Pelo menos 50% das empresas investidas devem atuar prioritariamente nos setores de Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes ou Tecnologias Habitacionais; Educação ou Empregabilidade; Cadeia da Saúde; Sustentabilidade ou Tecnologias Verdes; Tecnologias Financeiras; Cidadania ou Gestão Pública.

Segundo a tese de investimento, os negócios precisam equilibrar propósito e lucro, considerando o impacto de suas ações em seus trabalhadores, clientes, fornecedores, comunidade e meio ambiente. Outra característica do portfólio do Criatec 4 deve ser a diversidade geográfica dos investimentos, bem como a diversidade dos quadros funcionais das empresas investidas.

O site www.criatec4.com.br será lançado nos próximos dias para captação das startups. Além disso, Crescera e Triaxis farão um road show para apresentar o fundo Criatec 4 ASG em várias regiões do país.

Fonte: Redação SC Inova, com informações de agências.

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