Futuro do Agro: Executivos apontam inovações e sustentabilidade como os fatores de maior impacto até 2033

Pesquisa realizada pela PwC destaca inquietações em relação ao destino do setor agropecuário no Brasil, enquanto evento promovido pela ACATE abrange tópicos cruciais para o desenvolvimento desse segmento

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Para 68% de executivos de empresas do agronegócio brasileiro, as inovações tecnológicas são os fatores que mais impactarão o segmento até 2033. A mesma porcentagem de CEOs do setor no país também diz ter concluído ou estar em andamento com a implementação de processos que visam inovar com a adoção de produtos ou processos que não causem danos ao clima.

Os dados são divulgados pela 26ª Pesquisa Anual Global, publicada pela PwC em 2023, e que ouviu lideranças brasileiras dentre mais de 4.400 executivos, de 105 países. O estudo elenca as preocupações de CEOs com relação ao futuro e aponta que a maioria dos participantes da pesquisa considera como vital a reinvenção dos negócios em um cenário de disrupção e inovação.

No Brasil, os executivos entrevistados apontaram a automação de processos e sistemas, o desenvolvimento profissional para aprimorar competências já existentes e a implantação de tecnologias avançadas, como nuvem, inteligência artificial, e outras, como ações prioritárias de investimentos. Além das inovações, 60% dos CEOs também consideram a transição para novas fontes de energia como um dos fatores que mais poderão impactar o segmento até 2033, sendo essa preocupação mais relevante no agronegócio brasileiro do que em demais indústrias do país e do mundo.

O estudo ainda ressalta a colaboração entre as empresas e o ecossistema de inovação para alcançar objetivos do agronegócio brasileiro. Para 35% dos CEOs, as startups e outros empreendedores são parceiros para a criação de novas fontes de geração de valor, por exemplo, para lançar novos produtos, atuar em novos mercados, entre outras iniciativas. 

De acordo com o AgTech Report 2023, elaborado pelo Distrito, o Brasil lidera no número de startups que atuam diretamente com o agronegócio na América Latina, sendo 76,5% de um total de 769 empresas. Além disso, as soluções das AgTechs brasileiras tem como foco principal a produção.

Já no âmbito de questões socioambientais e estratégias ESG, as entidades sem fins lucrativos são consideradas colaboradoras para a maioria dos executivos para apoiar no desenvolvimento sustentável, educação, além da diversidade, igualdade e inclusão no segmento do agro.

AgTech Summit 2024

É com olhar para o cenário futuro do agronegócio brasileiro e como torná-lo mais tecnológico, produtivo e sustentável, que a ACATE e a sua Vertical de Negócios AgTech promovem a 3ª edição online do AgTech Summit. O evento será realizado entre os dias 24 e 25 de janeiro de 2024 com a presença de especialistas de organizações do segmento e do ecossistema de tecnologia e inovação.

O AgTech Summit terá programação que abordará quatro trilhas temáticas com discussões relevantes sobre o agronegócio no Brasil durante os dois dias:

• Políticas Públicas: Como o setor público pode apoiar o agro com fomento à inovação, financiamentos e formação de talentos;
• Inclusão digital no campo: O desafio da digitalização na área rural, onde cerca de 70% das propriedades não têm acesso à internet, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA);
• Sustentabilidade: A proteção do meio ambiente no contexto de mudanças climáticas e crescimento da demanda mundial por alimentos;
• Tendências: As novas tecnologias que apoiam agricultores e pecuaristas a produzirem mais e de forma sustentável.

Para saber mais e participar do AgTech Summit 2024, clique abaixo:

Fonte: ACATE – Associação Catarinense de Tecnologia

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