“Hoje, como qualquer pessoa que usa IA sabe, não temos uma IA que realize todas as tarefas melhor do que um ser humano (…). Mas isso não significa que a IA não tenha alcançado níveis sobre-humanos de desempenho em alguns trabalhos surpreendentemente complexos, pelo menos se definirmos sobre-humano como melhor do que a maioria dos humanos, ou mesmo do que a maioria dos especialistas.
– Ethan Mollick, no artigo “Sobre-humano?”
Inspirado pelo artigo de Mollick, exploro nesse artigo como a IA não apenas complementa as habilidades humanas mas as amplia, criando uma colaboração simbiótica que potencializa a capacidade produtiva e criativa no local de trabalho.
A inteligência artificial hoje vai além da automação de tarefas simples. Ela engloba sistemas avançados capazes de realizar desde diagnósticos médicos com precisão super-humana até gerenciamento de investimentos complexos, mostrando uma eficiência excepcional em ambientes controlados e tarefas bem definidas onde grandes volumes de dados precisam ser processados rapidamente.
Diferentes estudos têm mostrado que a IA supera o desempenho humano em várias tarefas específicas, especialmente aquelas que envolvem processamento de dados e análise preditiva. No entanto, a IA ainda enfrenta limitações significativas em contextos que requerem compreensão emocional e criatividade, áreas onde a cognição humana se destaca. Este complemento de capacidades sugere um modelo de trabalho onde a IA e os humanos colaboram, maximizando as forças de cada um.
A integração da IA no trabalho tem automatizado tarefas repetitivas e liberado os humanos para se concentrarem em funções estratégicas e criativas. Isso não só aumenta a eficiência e a produtividade, mas também eleva a satisfação no trabalho ao reduzir a carga de tarefas mundanas, permitindo aos trabalhadores focar em áreas mais gratificantes e humanisticamente enriquecedoras.
A adoção da IA traz consigo desafios éticos significativos, como o risco de desemprego em setores altamente automatizáveis e questões de viés algorítmico. A sociedade e os formuladores de políticas devem enfrentar esses desafios proativamente, estabelecendo normas éticas para o desenvolvimento e implementação da IA que garantam justiça e transparência.
Diante deste novo paradigma, a educação desempenha um papel fundamental. É crucial reformular o sistema educacional para fomentar habilidades que complementam a IA, como o pensamento crítico, a empatia e a gestão interpessoal. Além disso, o treinamento contínuo permitirá que os trabalhadores se adaptem às mudanças tecnológicas e mantenham sua relevância no mercado de trabalho.
A integração entre humanos e IA representa uma oportunidade sem precedentes para explorar novas fronteiras de eficiência e inovação. Com um planejamento cuidadoso e políticas inclusivas, podemos garantir que a era da IA seja marcada por um avanço não apenas tecnológico, mas também humano, onde o trabalho reflete a plenitude do potencial humano em harmonia com as máquinas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Fonte: SC Inova /Por Eduardo Barbosa, CEO da Brognoli Imóveis e um dos responsáveis pelo Conselho Mudando o Jogo (CMJ) em SC e RS.
Escreve sobre inteligência artificial no ambiente corporativo na série “Diários de IA”
No Brasil, os investimentos no último ano totalizaram 455 negócios e um volume aportado de US$ 1,9 bilhão. Com base nesses dados, o país representou 61,2% dos investimentos na região latino-americana em termos de quantidade de negócios.
Ao considerar as 455 rodadas mapeadas, o número indica uma redução de 51,1% no volume de deals em comparação com o ano anterior. Em termos financeiros, o último ano também apresenta uma diminuição significativa de 56,8%.
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