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Você é sempre o alvo dos mosquitos? Descubra por que eles te escolhem!

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Imagem: frank60/Shutterstock

mosquito é um inseto que pode causar desde pequenos incômodos, como coceiras, até doenças sérias, como zica, dengue, malária e febre-amarela, tudo por meio da picada. Mas, afinal, como este bicho consegue caçar e escolher quem picar? 

Um estudo realizado por cientistas da Universidade da Califórnia mostra que este inseto utiliza a detecção de luz infravermelha e marcadores corporais como os odores e CO₂ da respiração para encontrar a pessoa e picá-la. Continue a leitura e saiba mais sobre!

Em comunicado, Chris Holmes, líder da pesquisa, explica que o sistema de fibra óptica monitora e transmite informações sobre o funcionamento do drone em tempo real. “Este sistema não apenas reduz a carga sobre as equipes de solo, mas também garante que os drones possam operar com mais segurança e eficiência”, acrescenta Martynas Beresna, que também liderou o estudo.

Como foi realizado o estudo?

Existem diversas espécies de mosquitos espalhadas pelo mundo inteiro. Para a realização do estudo, os cientistas optaram por utilizar o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue. Como uma de suas características principais, ele não tem boa visão. 

Além disso, apenas os odores humanos não funcionam como marcadores ideais para ele, pois o vento ou a movimentação da presa, dificulta a localização por parte dos insetos. Por isso, os pesquisadores suspeitaram da habilidade infravermelha. 

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Imagem: Shutterstock

Para chegar a essa descoberta, foram colocadas 80 fêmeas do mosquito, entre uma e três semanas de vida, no cativeiro. No ambiente, foram inseridas vítimas postiças com três características diferentes: CO₂ na concentração presente na respiração humana, placas termelétricas (responsáveis pela emissão de infravermelho) e odores humanos. 

Os cientistas então gravaram os mosquitos e observaram comportamentos de busca, ou seja, viram os mosquitos pousando, andando e estendendo a probóscide (o “bico”) pela grande contenção, remetendo ao momento que o bicho pousa no humano e verifica a pele para realizar a picada.

Para a realização do estudo de forma eficaz, alguns insetos foram expostos a uma placa que emitia radiação infravermelha e tinha 34 °C, a qual representa a temperatura média do corpo. Já outro grupo foi exposto a 29,5 °C, temperatura que os bichos mais gostam, porém, sem o infravermelho. 

Ambos os grupos não tiveram muito interesse nas presas apenas com essas características. Então, os cientistas prepararam um ambiente com odor humano, CO₂ e infravermelho, o que fez a caça aumentar duas vezes. 

Dessa maneira, foi descoberto que é esse contexto que os atrai. Outra descoberta realizada é que os sensores de infravermelho ficam nas antenas do inseto, pois ao retirarem o gene da TRPA1 – uma proteína sensível à temperatura – dos insetos, fez com que eles perdessem a habilidade de identificar o espectro. 

Fonte: Olhar Digital / Por Matheus Chaves, editado por Layse Ventura

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