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Anatel cria metodologia que calculará conectividade no Brasil

O Índice Brasileiro de Conectividade (IBC) irá ranquear municípios e estados brasileiros
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(Imagem: niroworld/ Shutterstock)

Durante reunião na última quinta-feira (3), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), aprovou uma metodologia que calculará o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC), que permitirá ranquear a conectividade de municípios e estados em seus respectivos estágios.

O índice utilizará dados do setor de telecomunicações coletados pela Anatel e se juntará às informações divulgadas no painel “Meu município”.

A medida ajudará a agência a fomentar a modernização de legislações locais e instalação de infraestrutura de telecomunicações através da comparação entre estados e municípios.

O IBC promete ser uma referência em relação ao grau de conectividade de cada município ou estado. De acordo com o comunicado da Anatel, o índice servirá como uma “ferramenta adicional para o diagnóstico da infraestrutura de telecomunicações do País”, que prefeitos, governadores e até mesmo Governo Federal, poderão se basear para planejar e executar políticas públicas de expansão da conectividade.

A metodologia de cálculo do IBC utilizará avaliará sete variáveis nas regiões:

  • Densidade de acessos móveis;
  • Densidade de acessos de banda larga fixa;
  • Percentual de cobertura de telefonia móvel no município;
  • Adensamento de ERB por habitante;
  • Existência de backhaul de fibra ótica nos municípios;
  • Grau de competitividade de telefonia móvel;
  • Grau de competitividade de banda larga fixa.
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(Imagem: Reprodução/ Anatel)

As variáveis serão calculadas individualmente em cada município. Os resultados ficarão entre 0 a 100.

O conselheiro da Anatel Moisés Moreira ressalta que o Relatório Metodológico do IBC será um documento dinâmico e poderá ser alterado sempre que houver necessidade.

“O setor de telecomunicações está em constante evolução, de modo que são esperadas atualizações dessa metodologia no futuro, para refletir, por exemplo, novas tecnologias como 5G e Internet das Coisas (IoT), a ampliação do backhaul e a evolução na velocidade da banda larga fixa contratada pela população. Adicionalmente, ponderações entre municípios com maior vocação rural e outros com maior vocação urbana poderão ser exploradas.”

Moisés Moreira, conselheiro da Anatel.

Fonte: Olhar Digital | Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 

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