Após uma série de terremotos atingir o Japão nesta segunda-feira (1°), o país emitiu um alerta para risco de “grande tsunami” na costa oeste do território. De acordo com informações do G1, devido aos tremores, Rússia, Coreia do Norte e Coreia do Sul também emitiram alertas.
Segundo a TV pública japonesa NHK, ondas de 1,20 metro também atingiram a cidade de Wajima, mas não causou estragos. Outras cidades também registraram ondas menores.
Embora o terremoto seguido do alerta tenha reacendido os temores por uma nova tragédia nuclear no país, autoridades do Japão afirmaram não haver risco de vazamento de radioatividade das usinas e que nenhuma irregularidade foi registrada nas usinas nucleares ao longo do Mar do Japão, na costa oeste.
Segundo o porta-voz do governo japonês Hayashi Yoshimsa, casas foram destruídas, mas militares já foram enviados para ajudar em operações de resgate. Até a publicação desta nota, no entanto, não havia informação sobre vítimas.
Esta é a primeira vez que um grande aviso de tsunami é emitido desde a tragédia semelhante na usina de Fukushima, em 2011. Vinte mil pessoas morreram na ocasião.
Vale lembrar que, recentemente, o Japão começou a segunda fase de liberação da água tratada da Central Nuclear de Fukushima no oceano, contaminada após o tsunami de 2011.
O governo japonês insiste no discurso de que a água não representa riscos para a saúde, enquanto a China critica a medida. Desde agosto de 2023, o país proibiu a importação de produtos marinhos do Japão e, anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores chinês declarou que o Japão estava tratando o Oceano Pacífico como seu próprio esgoto.
A autoridade internacional de segurança nuclear da ONU aprovou a liberação da água radioativa no oceano em julho. A China está agora participando da análise da água junto ao Japão. Saiba mais aqui!
Fonte: Olhar Digital / Por Tamires Ferreira
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