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Bateria do tamanho de um fio de cabelo pode revolucionar a nanorrobótica

Equipe do MIT desenvolveu uma bateria minúscula que pode transformar a forma como os nanorrobôs são utilizados
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(Imagem: Corona Borealis Studio/Shutterstock)

Cientistas do MIT desenvolveram uma bateria que tem a espessura de um fio de cabelo e pode alimentar nanorrobôs do tamanho de células humanas. A tecnologia de zinco-ar – que funciona extraindo o oxigênio do ambiente para criar uma reação com o zinco e gerar eletricidade – pode produzir até 1 volt.

  • Uma nova bateria do tamanho de um fio de cabelo pode ser usada para alimentar nanorrobôs;
  • A criação do MIT é de zinco-ar, que gera eletricidade através de uma reação entre o oxigênio do ar e o zinco;
  • A bateria pode ampliar a capacidade dos minúsculos robôs, permitindo que alcancem maiores distâncias no interior do corpo humano;
  • Até o momento, o dispositivo funciona graças a uma conexão por fio, mas a equipe busca uma forma de implementar a bateria diretamente dentro dos nanorrobôs;
  • O estudo foi publicado na Science Robotics.
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Bateria de zinco-ar alimenta nanorrobôs. (Imagem: Michael Strano et al./MIT)

Os nanorrobôs surgiram para realizar uma série de atividades no interior do corpo humano – como levar medicamentos a locais específicos. Mas, até então, sua alimentação vinha sendo um desafio, já que geralmente utilizam energia solar e exigem a conexão a uma fonte de luz – o que diminui bastante a distância alcançada pelos dispositivos.

Nova bateria pode aprimorar o funcionamento de nanorrobôs

Em testes com as novas baterias, a equipe usou fios para conectá-las aos nanorrobôs, avaliando sua capacidade de alimentar um memristor – dispositivo capaz de “memorizar” os fluxos de carga elétrica que passam por ele.

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Nova bateria pode levar nanorrobôs mais longe no corpo humano. (Imagem: Sebastian Kaulitzki/Shutterstock)

As baterias também foram usadas em um circuito de relógio, dando aos minúsculos robôs a capacidade de rastrear o tempo e alimentando dois nano sensores, e ainda serviram para mover o braço de um nanorrobô do tamanho de um óvulo humano.

A equipe agora se empenha em encontrar uma forma de descartar os fios e incorporar as baterias diretamente no interior dos nanorrobôs. “Isso vai formar o núcleo de muitos dos nossos esforços em robótica. Você pode construir um robô em torno de uma fonte de energia, mais ou menos como você pode construir um carro elétrico em torno da bateria”, diz Michael Strano, autor sênior do estudo, em comunicado.

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