Relatórios recentes de instituições como BCA Research, Barclays, Bank of America e JP Morgan mostram que a inteligência artificial tornou-se um fator macroeconômico capaz de influenciar crescimento, produtividade e mercados financeiros – ainda que sob riscos relevantes.
O Wall Street Journal explica que, para a BCA, a contribuição da IA ao PIB dos EUA já começa a aparecer tanto no investimento das empresas quanto no salto de eficiência observado em setores que adotam automação em larga escala.
O Barclays destaca que esse movimento cria um “efeito riqueza” a partir das empresas de tecnologia, que puxam bolsas e ampliam fluxos de capital.
Outro ponto comum entre os relatórios é a cautela. A BCA e o Barclays destacam que a forte valorização de empresas vinculadas à IA pode estar adiantando expectativas demais – especialmente diante do ritmo ainda incerto de monetização dos modelos avançados.
Para o Bank of America, o setor vive um “momento duplo”: ganhos reais de produtividade coexistem com o risco de exuberância excessiva. A conclusão das casas é semelhante: a IA já pesa na economia, mas sua trajetória permanece tão promissora quanto imprevisível.
Fonte: Olhar Digital / Por Leandro Costa Criscuolo, editado por Layse Ventura
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