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Brasil estreia TV 3.0 nas Olimpíadas; veja como funciona

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Imagem: Rodrigo Mozelli (gerado com IA)/Olhar Digital

As primeiras demonstrações da TV 3.0, a chamada TV do futuro, estão sendo realizadas durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Nos últimos dias, foram apresentados, no centro de controle de sinais da Globo, no Rio de Janeiro, protótipos e experiências que poderão fazer parte do novo padrão da TV aberta.

O ponto principal da TV 3.0 é maximizar a interatividade das emissoras de TV abertas com suas respectivas audiências. Isso significa que elas poderão liberar conteúdos via streaming a partir da TV aberta, por exemplo, além de jogos, entre outros.

As emissoras poderão ter seus próprios aplicativos voltados para as Smart TVs, abandonando o atual sistema de organização por números, mas uma conexão à internet não será obrigatória para receber o sinal da TV 3.0.

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A TV 3.0 elimina definitivamente as barreiras entre a TV e a internet (Imagem: simpson33/iStock)

As novidades envolvem interatividade, personalização, qualidade de imagem e som imersivos, hipersegmentação de conteúdo, além de novas oportunidades de negócios e ofertas para o mercado publicitário. A TV 3.0 elimina definitivamente as barreiras entre a TV e a internet, integrando a audiência neste novo ambiente onde será possível entregar nos canais abertos todos os recursos típicos do universo digital.

Outra vantagem da nova tecnologia é a melhoria absurda de imagem. A TV digital só consegue transmitir em Full HD (1080p), enquanto a TV 3.0 permite conteúdos em 4K e até 8K (caso a transmissão seja assistida pela internet) e otimização via tecnologia HDR, além de som imersivo, que permitirá ao telespectador escolher entre ouvir somente o microfone do cantor e a banda, ou impulsionar o som da plateia.

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Primeiros protótipos e experiências estão sendo apresentados durante os Jogos Olímpicos de Paris (Imagem: JeanLucIchard/Shutterstock)

TV 3.0: desdobramentos e implementação

  • A tecnologia está programada para começar a ser implantada em 2025, começando pelas grandes cidades brasileiras.
  • Universidades brasileiras e parceiros da indústria e do setor de radiodifusão estão desenvolvendo os padrões tecnológicos a serem integrados às futuras TVs em 2025.
  • Isso porque as TVs atuais não têm suporte à TV 3.0.
  • Portanto, a migração gradual deverá ser similar à da TV analógica para a digital: primeiro, com a chegada de TVs preparadas para a TV 3.0 por meio de conversores externos, além dos conversores em si, e, posteriormente, as TVs com conversores integrados.
  • O governo estuda entregar, de forma gratuita, os conversores às famílias de baixa renda, assim como aconteceu na migração para a TV digital e, atualmente, na troca do sinal das antenas parabólicas.
  • Mais de 20 organizações diferentes disputam a preferência tupiniquim para venderem sua tecnologia, com EUA e Japão à frente da disputa.
  • Contudo, o governo não descarta hibridismo com modelos europeus para transmitir em dispositivos móveis.
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