As primeiras demonstrações da TV 3.0, a chamada TV do futuro, estão sendo realizadas durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Nos últimos dias, foram apresentados, no centro de controle de sinais da Globo, no Rio de Janeiro, protótipos e experiências que poderão fazer parte do novo padrão da TV aberta.
O ponto principal da TV 3.0 é maximizar a interatividade das emissoras de TV abertas com suas respectivas audiências. Isso significa que elas poderão liberar conteúdos via streaming a partir da TV aberta, por exemplo, além de jogos, entre outros.
As emissoras poderão ter seus próprios aplicativos voltados para as Smart TVs, abandonando o atual sistema de organização por números, mas uma conexão à internet não será obrigatória para receber o sinal da TV 3.0.
As novidades envolvem interatividade, personalização, qualidade de imagem e som imersivos, hipersegmentação de conteúdo, além de novas oportunidades de negócios e ofertas para o mercado publicitário. A TV 3.0 elimina definitivamente as barreiras entre a TV e a internet, integrando a audiência neste novo ambiente onde será possível entregar nos canais abertos todos os recursos típicos do universo digital.
Outra vantagem da nova tecnologia é a melhoria absurda de imagem. A TV digital só consegue transmitir em Full HD (1080p), enquanto a TV 3.0 permite conteúdos em 4K e até 8K (caso a transmissão seja assistida pela internet) e otimização via tecnologia HDR, além de som imersivo, que permitirá ao telespectador escolher entre ouvir somente o microfone do cantor e a banda, ou impulsionar o som da plateia.
Fonte: Olhar Digital / Alessandro Di Lorenzo
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