Algumas informações sobre conscientização e prevenção para as campanhas do mês de Março
Neste Março Amarelo, destacamos a importância de conscientizar a população sobre a endometriose, uma condição crônica que afeta muitas mulheres em todo o mundo. Infelizmente, não há uma cura definitiva para essa patologia, e as mulheres diagnosticadas enfrentam a perspectiva de conviver com ela ao longo de suas vidas.
A endometriose ocorre quando o tecido que normalmente reveste o útero, conhecido como endométrio, cresce fora de sua localização habitual, predominantemente nos órgãos e nas estruturas da pelve feminina. Os sintomas associados a essa condição incluem cólicas intensas durante o período menstrual, desconforto durante as relações sexuais, dor e sangramento ao urinar e evacuar, além de fadiga, entre outros.
Esses sintomas podem resultar em consideráveis desconfortos e impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres afetadas. Além disso, a endometriose está associada à questão da infertilidade, sendo estimado que quase metade das mulheres diagnosticadas enfrentam dificuldades para engravidar.
O Março Amarelo é uma oportunidade crucial para disseminar informações sobre a endometriose, promovendo a conscientização sobre os sinais, sintomas e a importância do diagnóstico precoce. Compreender a natureza da endometriose é fundamental para melhorar o suporte a mulheres que vivenciam essa condição e para impulsionar avanços na pesquisa e tratamento. A educação e a conscientização desempenham um papel vital na busca por uma melhor qualidade de vida para aquelas afetadas por essa condição desafiadora.
Durante o mês de março, a cor Azul-Marinho destaca a conscientização em torno do câncer de intestino ou colorretal, classificado como o terceiro tipo mais comum no Brasil, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA. Esta forma de câncer tem origem no intestino grosso, também conhecido como cólon, e no reto, a porção final do trato digestivo antes do ânus. A incidência desse tipo de câncer aumenta significativamente com a idade, sendo mais prevalente em pessoas com 50 anos ou mais.
Diversos fatores estão associados ao desenvolvimento do câncer colorretal, incluindo o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, carnes vermelhas, embutidos e carnes processadas, bem como a ingestão inadequada de frutas, legumes e cereais integrais. Além disso, casos hereditários são identificados em famílias com histórico da doença.
O câncer de cólon e reto é notório por seu desenvolvimento silencioso, com crescimento lento e manifestação de sinais e sintomas apenas em estágios avançados. A detecção precoce é crucial, e alguns sinais de alerta incluem presença de sangue nas fezes, alterações nos hábitos intestinais, dor abdominal tipo cólica com gases e inchaço abdominal, evacuações dolorosas, entre outros.
O tratamento principal envolve cirurgia para a remoção do tumor, mas radioterapia, quimioterapia e medicamentos também podem ser parte integrante do processo de recuperação. Este mês proporciona uma oportunidade valiosa para disseminar informações sobre prevenção, sintomas e tratamentos disponíveis, destacando a importância da conscientização para enfrentar o desafio do câncer colorretal.
O mês de março destaca-se não apenas pelo Dia Internacional da Mulher, com todas as suas representações, mas também pela conscientização sobre a prevenção do câncer do colo do útero. Esta condição é a quarta principal causa de morte por câncer entre as mulheres no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A prevenção primária contra o câncer do colo do útero concentra-se no exame preventivo de Papanicolau, recomendado a cada três anos para todas as mulheres com mais de 25 anos que têm vida sexual ativa. O uso de preservativos durante as relações sexuais e, crucialmente, a vacinação contra o HPV são medidas importantes. A vacina está disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, reduzindo em 70% a chance de desenvolver câncer do colo do útero e em 90% as verrugas genitais.
Apesar da gravidade da doença, quando diagnosticada precocemente, as taxas de cura variam entre 80% e 90%. Os sintomas muitas vezes só aparecem em estágios avançados, ressaltando a importância da prevenção, que é o foco central do Março Lilás. Este mês serve como um lembrete essencial para promover a conscientização, incentivar a prevenção e destacar a relevância dos exames regulares na luta contra o câncer do colo do útero.
Fonte: Ascenda Digital e Fontes do Site Ipe Saúde
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