O prédio que receberá o Centro de Inovação Regional de Criciúma (CRIO) passou por inspeção na manhã desta quinta-feira, dia 24. Localizado na rua Araranguá, no Centro da cidade, o espaço cedido pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) conta com 7,1 mil metros quadrados e o prazo para conclusão da obra é agosto deste ano.
O estado de Santa Catarina possui atualmente nove Centros de Inovação em operação. Mas este número vai aumentar em um futuro próximo, já que há mais três em construção – um deles em Criciúma – e outros três em fase de projeto. Presente na inspeção da manhã de hoje, o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovações do Governo do Estado de Santa Catarina, Moris Cleber Kohl, planeja o desenvolvimento regional a partir do novo espaço.
“O Centro de Inovação gera empregos e oportunidades, gera demanda, conecta o governo com as universidades, entidades e com a classe empreendedora. Aquele que quer sair do zero pode vir aqui que vai ser atendido e ter todas as suas demandas encaminhadas”, avalia o diretor em entrevista ao Portal Engeplus.
A reforma do prédio custa R$ 8 milhões com recursos repassados pelo Governo do Estado em 2019. As obras iniciaram em agosto do ano passado e em novembro foi apresentada a marca e o nome do espaço, que passou a se chamar CRIO. O processo de criação foi coordenado pela empresa SDI Comunica.
O Centro de Inovação de Criciúma, por meio do Comitê de Implantação do CI, promoveu etapas de planejamento, com o envolvimento da tríplice hélice. Nesta etapa, muitas ações surgiram, entre elas, a necessidade de “mapeamento das potencialidades da região e definição de verticais de atuação”.
Foram criados Grupos de Trabalho, com funções distintas, como GT Financeiro, GT Jurídico, GT Comercial e GT de Comunicação. Estes GTs têm suas lideranças definidas por membros do Comitê, e na sua constituição, representantes de empresas do ecossistema. Na etapa de planejamento, 2019/2010, ações foram iniciadas e estão sendo gerenciadas por uma gerente de projetos. Algumas ações, devido a pandemia, terão seus prazos revisados.
Temos no ecossistema, e em instituições que integram o Comitê, ambientes de inovação, como coworking, na Plural, Satc e Unesc e Laboratório Aberto no SENAI. Não são ações do CI, mas que apoiam e promovem o desenvolvimento do ecossistema de inovação. A grande parte destas subfunções, com diversos produtos e serviços, já são oferecidos de formas isoladas no ecossistema regional.
Temos o Programa Nascer, pré-incubadora que iniciará na ACIC.
Caberá ao CI articular todas estas subfunções para ganhar tração, força e vigor. As instituições que compõem estão representadas no Comitê de Implantação do CI fazer ações de forma descentralizadas.
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