O Web Summit Lisboa 2024, que iniciou nesta segunda-feira (11) na capital portuguesa, receberá mais de 70 mil participantes em 2024, incluindo cerca de três mil startups e mil investidores. O evento também reúne a cada ano lideranças de grandes empresas de tecnologia e personalidades entre os principais palestrantes – e o ecossistema de inovação de Santa Catarina será representados por duas das entidades-chave do setor.
Entre os destaques da programação está a palestra, no dia 15.11, do vice-presidente de Internacionalização da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) Henrique Bilbao, às 9h30, no Pavilhão Brasil, espaço dentro da conferência organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A ACATE é apoiadora institucional do Pavilhão Brasil e foi selecionada pela agência nacional para abordar o tema: o papel dos hubs de inovação no sucesso de startups e scale-ups no Sul do país. “Esta é uma excelente oportunidade de mostrar ao mundo, investidores e empresas estrangeiras que Santa Catarina é um dos ecossistemas emergentes líderes na atração de investimentos em Venture Capital na América Latina”, ressalta Henrique. A entidade recentemente participou de outro grande evento global de tecnologia, o Gitex e o Expand North Star, em Dubai (Emirados Árabes).
A Fundação CERTI, por sua vez, levará três de suas startups apoiadas focadas em bioeconomia para destacar o potencial brasileiro em soluções inovadoras e sustentáveis, além de promover uma palestra com o tema ‘Apoio estratégico e tecnológico para inovação’ no Seminário de Internacionalização da APEX, encontro que integra o evento.
A CERTI apresentará em Portugal as iniciativas do programa Jornada Amazônia, que busca impulsionar startups com foco em soluções socioambientais para a região amazônica. Entre as empresas participantes estão a Radix, uma green tech especializada em manejo florestal; a Mazô Maná, dedicada à nutrição saudável e sustentável; e a Achei Amazônia, um marketplace que conecta marcas amazônicas a consumidores conscientes.
“Nossa presença é um reflexo do potencial que nossas startups têm em desenvolver soluções que atendem a desafios ambientais e sociais. É também uma grande oportunidade para ampliarmos o alcance da bioeconomia brasileira no cenário global e trazermos novas perspectivas para o mercado nacional. ” destaca Fernanda Konradt, diretora do Centro de Empreendedorismo Inovador da CERTI.