Você prefere saber que perdeu um cliente no exato momento… ou só descobrir isso no fechamento do mês? Ou melhor, prefere saber que tem alta probabilidade de perder o cliente?
Na era da inteligência artificial, falar sobre dados sem falar de tempo é como discutir investimentos ignorando o fator juros compostos: você está vendo só metade do jogo.
A maioria dos gestores já entendeu que dados são ativos. Mas poucos se perguntam: esses dados chegam quando ainda fazem diferença?
É aí que entra o dilema: processar dados em tempo real (streaming) ou em lote (batch)? A resposta não é binária — é estratégica.
Vamos entender:
1. Processamento em lote (batch)
O que é: Agrupamento de dados que são processados em horários programados (diariamente, semanalmente etc.)
Vantagens:
Limitações:
Use quando:
2. Processamento em tempo real (streaming)
O que é: Captação e análise de dados no exato momento em que eles são gerados.
Vantagens:
Limitações:
Use quando:
3. A pergunta-chave: “Tempo real… para quê?”
Você não precisa de dados em tempo real para tudo. Mas precisa saber onde o tempo real muda o jogo.
Reflita:
4. Plataformas modernas: o melhor dos dois mundos
Plataformas como Nekt, Databricks e Snowflake, e outras já oferecem arquiteturas híbridas que:
Isso permite que o empreendedor seja cirúrgico na escolha do que automatizar, do que antecipar e do que apenas analisar.
5. Aplicações práticas: onde a velocidade vira lucro
CASO DE USO | BATCH(em lote) | STREAMING (tempo real) |
BI financeiro | Sim | Não necessário |
Gestão de leads imobiliários | Parcialmente | Sim |
Detecção de sinistros em seguros | Não ideal | Sim |
Previsão de demanda | Sim | Opcional |
Precificação dinâmica | Limitado | Sim |
Conclusão: quem controla o tempo, controla o jogo
A nova geração de negócios não decide apenas o que fazer com os dados. Decide quando. E isso muda tudo.
Empresas que dominam a lógica do tempo nos dados criam vantagens competitivas invisíveis — mas devastadoras.
Pergunta final:
Você quer saber o que aconteceu… ou quer agir antes que aconteça?
REFERÊNCIAS:
Fonte: SCInova / Por Eduardo Barbosa, CEO da Brognoli Imóveis e um dos responsáveis pelo Conselho Mudando o Jogo (CMJ) em SC e RS. Escreve sobre inteligência artificial no ambiente corporativo na série “Diários de IA”.
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