As aventuras dos vikings vão além dos filmes e séries. Diversos estudos já confirmaram que este povo nórdico tinha grandes capacidades de navegação e que estabeleceu rotas comerciais em locais muito distantes, chegando inclusive à América do Norte (muito antes de Colombo e outros navegadores).
Segundo os pesquisadores, os nórdicos da Groenlândia tinham características faciais europeias, provavelmente eram barbudos, vestiam roupas de lã e navegavam em navios construídos com tábuas. Eles caçavam as morsas usando lanças com pontas de ferro.
Em contraste, os Tuniit e Thule Inuit, que os vikings provavelmente encontraram em suas viagens, teriam características faciais mais asiáticas, com roupas de pele específicas para o ambiente hostil e frio em que viviam. Eles teriam caçado morsas em águas abertas, lançando sofisticados arpões de seus caiaques.
O estudo afirma que este encontro provavelmente gerou um grau de curiosidade, fascínio e excitação, incentivando a interação social, o compartilhamento e possivelmente a troca de mercadorias.
Para comprovar esta teoria, a equipe viajou para o norte em barcos noruegueses para descobrir como os vikings poderiam ter feito estas viagens. Os caçadores de morsas provavelmente partiram dos assentamentos nórdicos assim que o gelo marinho recuou, disseram os pesquisadores. Já a decisão de caçar tão longe teria sido motivada pela crescente demanda por marfim na Europa.
A conclusão do estudo é que os nórdicos poderiam, de fato, chegar tão longe. No entanto, ainda é muito difícil entender como se deu a interação deste povo com outras culturas distintas. Para isso, novos estudos ainda são necessários.
Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo
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