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Doença misteriosa está se espalhando em cães nos EUA

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Imagem: kudybadorota (Pixabay)

As autoridades dos Estados Unidos investigam a origem de uma doença que está se espalhando rapidamente em cães no país. Até agora, centenas de animais já adoeceram, apresentando sinais de uma misteriosa infecção respiratória.

Infecção respiratória dura mais do que o normal

  • Desde o mês de agosto, o Departamento de Agricultura do Oregon (ODA) recebeu mais de 200 relatos de cachorros doentes.
  • Os casos também foram identificados em outros estados, como Colorado, Illinois, New Hampshire e Nevada.
  • A doença causa sintomas semelhantes à tosse do canil, como secreção nasal, febre, letargia, perda de apetite ou tosse.
  • Mas segundo os veterinários, ela pode durar mais do que as oito semanas típicas das infecções respiratórias caninas conhecidas.
  • Ainda de acordo com os especialistas, raramente a doença progride para pneumonia aguda, mas em alguns casos extremos, levou à morte.
  • As autoridades, no entanto, não informaram quantos óbitos foram confirmados.
  • As informações são da ScienceAlert.
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Origem da doença é estudada

Ainda não está claro se todos os casos relatados têm o mesmo patógeno contagioso e se a doença é causada por um vírus ou bactéria. De acordo com autoridades do Oregon, os antibióticos não são eficazes contra ela, o que pode indicar uma mutação.

Apesar de não se conhecer exatamente qual a origem da doença, especialistas dizem que não é preciso ter pânico e pedem cautela. Isso porque a maioria dos cães saudáveis e totalmente vacinados está apresentando sintomas leves e se recuperando bem.

As recomendações para os donos dos pets é que evitem reuniões de cães. Além disso, os tutores devem deixar os animais longe de recipientes de água comuns, parques, lojas ou restaurantes. Em caso de sintomas estranhos, deve-se procurar um veterinário urgentemente.

Pesquisadores estão analisando a infecção respiratória há cerca de um ano. Atualmente, estão em fase de testes de amostras de todo o país para determinar se esses casos têm a mesma origem. Uma das teorias é que o surto recente se deve a algum tipo de mutação genética que aumentou a virulência do micróbio entre os caninos. Aparentemente, não há qualquer risco de transmissão para humanos.

Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 

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