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Empresa quer construir elevador para o espaço nos próximos anos

Imagem: divulgação/Obayashi Corporation

Um elevador espacial é uma estrutura destinada a transportar carga da superfície de um planeta para o espaço. Segundo cientistas, esta construção poderia diminuir o tempo de viagem entre a Terra e Marte de oito meses para até 40 dias. O problema é que este é um empreendimento bastante caro e complexo.

Elevador espacial deixaria viagens ao espaço mais baratas e mais seguras (Imagem: SpaceX)

Objetivo é que o elevador espacial esteja pronto em 2050

  • Conhecida por construir a torre mais alta do mundo, a Tokyo Skytree, a empresa japonesa Obayashi Corporation quer construir o seu próprio elevador espacial.
  • A ideia é iniciar os trabalhos no próximo ano e começar a operar a estrutura em 2050.
  • O custo do projeto gira em torno de US$ 100 bilhões (mais de R$ 520 bilhões).
  • Atualmente, a companhia está trabalhando em pesquisa e desenvolvimento, design bruto, construção de parcerias e promoção da iniciativa.
Projeto facilitaria viagem para Marte (Imagem: Andrey Yurlov/Shutterstock)

Vantagens e desafios do projeto

O maior benefício de um elevador espacial é não depender mais de foguetes ou combustível, que são os maiores responsáveis pelos altos custos envolvidos no lançamento de missões espaciais. De acordo com alguns projetos, estas estruturas poderiam transportar carga para a órbita em veículos eletromagnéticos alimentados remotamente por energia solar.

Segundo um relatório produzido para o projeto da Obayashi Corporation, o elevador espacial poderia ajudar a reduzir o custo de envio para o espaço em pelo menos cinco vezes. Além disso, não há perigo de um foguete explodir, por exemplo.

No momento, um dos maiores obstáculos para a construção é a escolha de um material que suporte toda a pressão envolvida na operação. O uso do aço, por exemplo, é considerado impossível, uma vez que não há em todo o planeta a quantidade necessária do material para tal construção.

Uma opção apresentada para a empresa japonesa é o uso de nanotubos de carbono. Este material é muito mais leve e tem menos probabilidade de quebrar em comparação com o aço. No entanto, o cabo precisaria ter mais de 35 mil quilômetros de comprimento.

Tudo isso comprova como este seria um empreendimento sem precedentes na história da humanidade. Por fim, seriam necessárias muitas viagens para compensar o gigantesco custo para a construção. Será que, de fato, o projeto sairá do papel?

Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares

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