A IBM anunciou ter um plano detalhado para criar o primeiro computador quântico em grande escala e tolerante a falhas. Em palavras mais simples: um computador quântico que realmente funcione.
O modelo é o IBM Quantum Starling, que quer ser 20 mil vezes mais potente do que os computadores quânticos atuais. O plano é montá-lo no data center da IBM em Poughkeepsie, em Nova York, ainda antes do final deste década. Se tudo der certo, ele estará pronto em 2029.
A IBM não é a única trabalhando em uma máquina quântica deste tipo, mas, ao contrário das rivais, planeja superar todos os obstáculos atuais. Para isso, a empresa vai apostar em uma abordagem para reduzir erros quânticos e no desenvolvimento de uma técnica para corrigir falhas em tempo real por meio de computação “normal”.
A companhia revelou seus planos não para provocar as concorrentes, mas para estimular o interesse dos desenvolvedores em criar algoritmos quânticos, parte fundamental do funcionamento das máquinas.
Essa capacidade foi utilizada para capturar nada menos que fótons de luz e suas informações e transportá-las por 1,2 milímetros, parece pouco, mas na física quântica, que trata de partículas menores que um átomo, isso é uma grande distância.
Será que vai para frente? E se for, será que o computador quântico da IBM será comercialmente viável? Afinal, esse é outro desafio do setor atualmente.
Esse é o assunto da coluna Fala AI desta semana, com Roberto Pena Spinelli, físico pela USP, com especialidade em Machine Learning por Stanford e pesquisador na área de Inteligência Artificial. Confira!
Fonte: Olhar Digital / Por Vitoria Lopes Gomez
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