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Feiras de tecnologia impulsionam negócios inovadores para o setor de turismo e viagens

No Brasil, há pelo menos 160 “turistechs” que desenvolvem tecnologias para reservas e mecanismos de busca, softwares de gestão e análise de dados – como a TravelBI, lançada no WebSummit Rio 2023
 
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Foto: Unsplash

Nos últimos anos, os eventos e feiras de tecnologia tem se multiplicado pelo país. Em maio deste ano, o Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do WebSummit, franquia do maior encontro tech da Europa, com uma movimentação de 30 mil pessoas. Em março, capitais do Sul como Porto Alegre e Curitiba receberam outros milhares de visitantes em eventos também direcionados a inovação e novos negócios, como o South Summit (RS) e o Smart City Expo Curitiba (PR). 

Nos próximos dias, será a vez de Florianópolis receber um dos mais concorridos eventos tech do país, o Startup Summit, que deve reunir cerca de 10 mil pessoas na capital catarinense. Há poucos meses, a Ilha sediou também o Summit Cidades, que apresentou soluções inovadoras para smart cities. Este concorrido calendário tem sido também uma plataforma para apresentar startups e novos modelos de negócios em setores ainda pouco “digitalizados” do mercado. 

É o caso do segmento de turismo e viagens. 

No Brasil, há pelo menos 160 turistechs (empresas de tecnologia para o setor), que geram aproximadamente 4,4 mil empregos na área turística e somam investimentos de US$ 530 milhões, de acordo com estudo divulgado pelo Ministério do Turismo em parceria com o hub de dados Wakalua, com dados de 2021. 

É o caso do segmento de turismo e viagens. 

No Brasil, há pelo menos 160 turistechs (empresas de tecnologia para o setor), que geram aproximadamente 4,4 mil empregos na área turística e somam investimentos de US$ 530 milhões, de acordo com estudo divulgado pelo Ministério do Turismo em parceria com o hub de dados Wakalua, com dados de 2021. 

O relatório mostra que, em função do avanço digital impulsionado pela pandemia, há uma tendência de aumento expressivo nos próximos cinco anos do uso de tecnologias e novas ferramentas para gestão do turismo. Atualmente, as turistechs mapeadas no país atuam majoritariamente com os seguintes produtos e serviços:

  • reservas e mecanismos de busca;
  • softwares de gestão e análise de dados;
  • informação, roteiros e atividades turísticas; 
  • mobilidade compartilhada; 
  • sustentabilidade e impacto social;
  • nichos como turismo de luxo, comunidades de viajantes etc; 

A ascensão deste mercado atrai também fundos e gestoras de capital de risco (seed e venture capital) para conhecer os empreendedores e seus projetos para o desenvolvimento do potencial turístico do Brasil, um país de dimensões continentais e com impressionante diversidade de roteiros – seja para dias de calor ou frio, em cidades, áreas urbanas, gastronomia e outras experiências. 

DADOS PARA APRIMORAR ESTRATÉGIAS DE EXPANSÃO

Por isso, vemos cada vez mais turistechs se apresentando em eventos de inovação e tecnologia – o que também motiva grandes empresas e entidades a criarem programas de incubação e aceleração voltados a este nicho. Neste ano, levamos para eventos como o WebSummit, o Summit Cidades e, nos próximos dias o Startup Summit, uma nova tecnologia que pode ser utilizada para o mercado corporativo e para gestores públicos planejarem ações sobre sua demanda rodoviária e turística: uma plataforma que, a partir de um amplo banco de dados de mais de 250 empresas de viagem, oferece informações de oferta e demanda, além de reports sobre as principais rotas rodoviárias do país.

Com essas informações as empresas de transporte podem aprimorar as suas estratégias de expansão, escolhendo assertivamente os mercados com maior demanda, com estratégias de precificação adequada, conhecendo a fundo a concorrência e os desafios de cada mercado. Os gestores públicos podem também conhecer o fluxo de viajantes chegando e saindo do seu município, entender melhor a sazonalidade do turismo e seus mercados emissores – o que pode melhorar a mobilidade das cidades a partir do gerenciamento da oferta e da demanda turística.

No Startup Summit, estaremos ao lado de outras travel techs (ou turistechs, como também são conhecidas) que estão levando soluções digitais a um setor que vem passando por grandes transformações nos últimos anos. E dado o apetite de players internacionais no Brasil, podemos esperar um futuro cada vez mais competitivo e conectado no mercado de turismo e viagens.

Contudo, é preciso integrar mais players no âmbito regional: apesar dos esforços de várias pessoas e algumas entidades, incluindo a Secretaria de Turismo do estado com o programa InovaTur, atualmente existe apenas um Grupo de Trabalho dentro da Vertical Smart Cities da ACATE. Acredito que o poder público e as entidades de inovação locais podem fomentar mais essa combinação dos dois setores que são tão importantes para a economia de Florianópolis e de Santa Catarina. 

Fonte: Por José Almeida, CEO do BuscaOnibus e TravelBI

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