A conclusão é de cientistas do Instituto Alfred Wegener de Pesquisa Polar e Marinha, na Alemanha. Eles descobriram âmbar, uma resina fóssil, contendo evidências de antigas árvores coníferas que cresceram no continente mais ao sul da Terra no passado.
O material, encontrado pela primeira vez naquela região, ainda fornece indício de como era a floresta antiga. Segundo os pesquisadores, ela era dominada por coníferas, algo bastante semelhante às florestas existentes hoje na Nova Zelândia e na Patagônia.
A descoberta ainda indica que a Antártida já foi quente e úmida o suficiente para hospedar árvores produtoras de resina. O Cretáceo foi um dos períodos mais quentes da história da Terra, e depósitos vulcânicos encontrados na Antártida e ilhas próximas mostram evidências de incêndios florestais frequentes durante este tempo.
O âmbar provavelmente foi preservado e fossilizado porque os altos níveis de água cobriram rapidamente a resina da árvore, protegendo-a da radiação ultravioleta e da oxidação. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Antarctic Research.
Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares
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