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Galáxias espirais são capturadas pelo Webb e imagens são impressionante

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Galáxia espiral NGC 628 capturada pelo Hubble e pelo JWST (Crédito: NASA, ESA, CSA, STScI, Janice Lee (STScI), Thomas Williams (Oxford), equipe PHANGS)

Galáxias espirais, como a Via Láctea, quando captadas por telescópios, fornecem imagens impressionantes e de tirar o fôlego. Agora, novas imagens do Telescópio Espacial James Webb de galáxias relativamente próximas confirmam isso, mostrando espirais espetaculares e em alta resolução.

As imagens fazem parte de um programa chamado Física em Alta Resolução Angular em Galáxias Próximas (PHANGS), que reúne astrônomos de todo o mundo para entender e investigar as galáxias espirais.

Imagens de galáxias espirais capturas pelo Webb

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Imagem de 19 galaxias capturadas pelo James Webb e recentemente divulgadas (Crédito: NASA, ESA, CSA, STScI, Janice Lee (STScI), Thomas Williams (Oxford), equipe PHANGS)

O programa utiliza diversos telescópios como o Telescópio Espacial Hubble e o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ( ALMA ) . Agora, o James Webb acabou de divulgar imagens em infravermelho onde é possível observar bolhas e filamentos de gás com muitos detalhes, possibilitando até mesmo obter informações quanto à taxa de formação estelar dessas galáxias.

  • Nas imagens é possível ver buracos na distribuição de gás intergaláctico que se formou quando uma ou mais estrelas explodiram em supernovas e o afastou;
  • Também se pode observar o gás se espalhando para além da estrutura espiral da galáxia que é possível ver a olho nu;
  • Além disso, as imagens também mostram o centro galáctico tão brilhante que cria o pico de difração característico de objetos supersaturados em primeiro plano.

Os pesquisadores apontam que os picos de difração causado pelo centro galáctico são provavelmente indícios da presença de um buraco negro ativo ou aglomerados de estrelas extremamente brilhantes.

Além das imagens incríveis das galáxias espirais, o PHANG também divulgou um catálogo com mais de 10 mil capturas de aglomerados de estrelas, o maior catálogo do tipo atualmente.

“A quantidade de análise que pode ser feita com essas imagens é muito maior do que qualquer coisa que nossa equipe poderia realizar”, enfatizou Rosolowsky. “Estamos entusiasmados em apoiar a comunidade para que todos os pesquisadores possam contribuir.”

Erik Rosolowsky, professor de física na Universidade de Alberta, em comunicado

Fonte: Olhar Digital / Por Mateus Dias, editado por Lucas Soares

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