Healthtech Preveni, de Florianópolis, recebe recursos de programa municipal de incentivo à inovação

As lesões por pressão causadas em pacientes que permanecem em uma mesma posição no leito por muito tempo são consideradas um problema de saúde pública, pois podem levar a óbito, além de aumentar custos e o período de internamento. Em Florianópolis, a startup Preveni desenvolveu uma solução tecnológica baseada em plataforma web e Internet das Coisas (IoT), que oferece apoio a profissionais de saúde na prevenção de lesões por meio do monitoramento das posições do paciente. 

Em agosto deste ano, a startup recebeu recursos para apoiar o desenvolvimento do projeto por meio do Programa de Incentivo à Inovação (PII) da Prefeitura Municipal de Florianópolis, que destina investimento a empresas e pessoas com projetos inovadores que geram renda, emprego e soluções de interesse para o município – e que já apoiou projetos nas áreas de turismo, saúde e agronegócios, entre outros.

“O programa nos ofereceu uma oportunidade única para impulsionar nossos esforços de inovação e crescimento, e estamos empolgados com o potencial que essa colaboração traz”, afirma Bruno Rondem, fundador da Preveni. 

A implantação do produto pela empresa em Florianópolis está sendo desenvolvida junto às equipes de saúde de atenção terciária em hospitais, com pacientes que necessitam de cuidado altamente especializado. No Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), a Preveni vai realizar um projeto de  pesquisa e disponibilizará a ferramenta com a utilização de recursos financeiros captados no Programa de Incentivo à Inovação de Florianópolis.

Para atuar no município, a Preveni formou uma equipe de quatro colaboradores na cidade para desenvolvimento da tecnologia, realizar treinamentos para profissionais de saúde e atuar no acompanhamento de pesquisas e resultados. Em execução pelo Programa de Incentivo à Inovação até final do ano de 2024, o projeto da Preveni pretende diminuir em pelo menos 50% a incidência de lesões por pressão nas unidades de saúde que possuem a tecnologia implantada.