As pequenas e médias empresas são a espinha dorsal da economia. Representam mais de 90% dos negócios e geram a maioria dos empregos no Brasil e no mundo. Mas há uma verdade simples — e dura: as empresas que não inovam, morrem cedo.
O Prêmio Nobel de Economia de 2025 trouxe luz a isso. Os economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt mostraram que a inovação é o motor central do crescimento econômico de longo prazo. Eles provaram, por meio de décadas de pesquisa, que o progresso não acontece apenas por sorte ou investimento: ele é construído quando empresas criam, experimentam e substituem o velho pelo novo.
Aghion e Howitt chamam esse processo de “destruição criativa” — um ciclo em que novas ideias substituem antigas tecnologias, produtos ou modelos de negócio. Nas PMEs, isso pode acontecer em escala menor, mas o princípio é o mesmo:
● Um restaurante que adota um sistema de delivery digital;
● Uma marcenaria que investe em design 3D e corte automatizado;
● Um ateliê que usa redes sociais para vender para o país inteiro.
Cada uma dessas mudanças mata um modelo antigo e cria um novo espaço de crescimento.
Joel Mokyr, outro dos premiados, mostrou que a cultura de curiosidade e aprendizado é a base da inovação. Nas pequenas empresas, isso significa:
● Incentivar a equipe a propor melhorias;
● Valorizar o aprendizado contínuo;
● Permitir erros como parte do processo criativo;
● Criar momentos de escuta e experimentação.
A inovação não nasce de máquinas, mas de pessoas curiosas em ambientes onde é permitido pensar diferente.
Muitos empresários associam inovação a laboratórios, patentes ou softwares caros. Mas a verdadeira inovação começa em perguntas simples:
● “Como posso atender melhor meu cliente?”
● “Como posso reduzir desperdícios?”
● “O que meus concorrentes ainda não estão fazendo?”
Essa mentalidade cria vantagem competitiva sem grandes investimentos. Inovar é mudar o jeito de pensar antes de mudar o produto.
Estudos inspirados na teoria de Aghion e Howitt mostram que empresas inovadoras:
● Crescem até 3 vezes mais rápido que as não inovadoras;
● Resistam melhor a crises e mudanças de mercado;
● Atraem mais talentos e clientes fiéis;
● Geram valor social e econômico mais duradouro.
A inovação é, portanto, a vacina da empresa contra a obsolescência.
1. Mapeie seus desafios — liste os gargalos atuais: atendimento, custos, processos, marketing.
2. Envolva sua equipe — a melhor ideia pode vir de quem está na linha de frente.
3. Teste rápido e aprenda — pequenas mudanças, medidas, e reavaliação constante.
Esse ciclo cria um “motor de crescimento” interno, exatamente como os laureados do Nobel descrevem: um processo contínuo de renovação.
Em um mundo em que as mudanças tecnológicas, sociais e de consumo acontecem em ritmo acelerado, as PMEs que aprendem a inovar não apenas sobrevivem — elas lideram. A mensagem dos Nobel é clara: o crescimento vem de dentro, das ideias e da coragem de transformar. Para cada pequena empresa, o desafio está lançado — ser parte da destruição criativa ou ser destruída por ela.
A FINSAFE é fruto da inovação contínua — um laboratório que transforma desafios financeiros em soluções sustentáveis, ajudando nossos clientes a crescer com solidez e propósito.
Esse é o propósito que nos move na FINSAFE — transformar desafios financeiros em oportunidades de crescimento inteligente e duradouro.
Escrito por Thiago W. Fagundes
CFO da Associação Comercial e Industrial do Oeste de Santa Catarina
CEO da WFG Participações
Escrito por Thiago W. Fagundes
CFO da Associação Comercial e Industrial do Oeste de Santa Catarina
CEO da WFG Participações
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