Você já se deparou com pessoas que foram selecionadas em primeiro lugar para uma vaga e no dia a dia são péssimos profissionais?
Você já conheceu alunos nota 10 na escola que têm péssimos resultados na vida?
Quantas pessoas passam em primeiro lugar em concursos e são péssimos profissionais?
Normalmente, são pessoas de alto QI (Quociente de Inteligência), mas de baixo QE, QP, QT, sem conhecimento do seu QM e, consequentemente, com baixo QG.
E enquanto esses fatores não forem levados em conta na seleção das pessoas e não forem ensinados nas escolas e universidades, teremos profissionais com baixo desempenho nas empresas e pessoas com poucos resultados na vida.
Quando envio a relação de conteúdos dos treinamentos que ministro para profissionais nas empresas, para professores nas universidades e secretarias de educação, um deles é “inteligências”, e normalmente sou questionada sobre o porquê de eu usar a palavra inteligência no plural.
As perguntas normalmente são: “Magna, mas a inteligência de uma pessoa é medida pelo QI; ela tem ou ela não tem. Por que você escreveu inteligências?
Simples, porque o QI de uma pessoa não me diz nada sobre ela. Como ela vai agir e reagir diante de um cliente chato, diante de um aluno que não aprende, diante de um chefe exigente, diante de um marido agitado, diante de um filho autista…
Se essa pessoa não tiver QP (Quociente de Inteligência Positiva), QE (Quociente de Inteligência Emocional) e QT (Quociente de Inteligência Foco Temporal) bem desenvolvidos e não souber o seu QM (Quociente de Inteligências Múltiplas), não terá a base para um QG (Quociente de Inteligência Gerencial) adequado e, consequentemente, terá poucos resultados na carreira, na empresa e na vida.
Obviamente, existem outros aspectos a serem levados em consideração quando estamos falando de profissionais e de comportamentos humanos, como, por exemplo, perfil comportamental, tipos psicológicos, canal de comunicação e linguagem do amor, mas esses são temas para outro artigo.
O que precisa estar claro é que nem sempre são as pessoas de alto QI as que têm os melhores resultados, mas as pessoas que sabem os seus outros Quocientes e os tomam como base para evoluir e se melhorar.
Empresas, universidades, escolas e líderes que têm esse entendimento e trabalham com sua equipe no sentido de despertar sua curiosidade para saber esses números, esses Quocientes, têm certamente resultados superiores a outras que não se atentam para isso.
Magna Tessaro Barp
Presidente do Instituto Humaniza
Escritora, empreendedora, palestrante e produtora cultural.
Magna Tessaro Barp
Presidente do Instituto Humaniza
Escritora, empreendedora, palestrante e produtora cultural.
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados. Ascenda Digital Mídia LTDA.