Segundo os pesquisadores, a tecnologia desenvolvida é capaz de incrementar a internalização de agentes teranósticos, que são responsáveis por unir aplicações diagnósticas e terapêuticas nanocientíficas para formar um único agente.
A ideia é usar o processo em células-chave do câncer. A partir da escolha dos “alvos” é possível incidir um laser próximo do infravermelho e fazer o aquecimento local. Tudo isso pode permitir o tratamento da doença.
O projeto da USP ainda está em uma fase inicial e os próprios cientistas destacam que ainda é cedo para falar sobre uma cura para o câncer. Ensaios in vitro estão sendo realizados e posteriormente serão necessários exames pré-clínicos.
Outro ponto a ser superado tem relação com a aprovação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A entidade precisa liberar o uso de nanopartículas inorgânicas para que o estudo da USP possa avançar ainda mais.
Por isso, os pesquisadores estão buscando financiamento para garantir a criação de toda a estrutura necessária para avançar nos trabalhos e poder testar, futuramente, a tecnologia com toda a segurança exigida.
Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo
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