Você, que está lendo este artigo, imaginava algum dia que iria precisar de um copo que mantém a bebida gelada por até quatro horas, como a marca Stanley fez?
Ela criou uma demanda e colocou a oferta no mercado, fazendo crescer sua empresa em mais de 700%. Um outro exemplo disso, que é praticamente usado por toda a população, são os smartphones. Ou seja, na Nova Economia, você pode criar algo que soluciona um problema que você nem sabia que tinha ou nunca parou para pensar que precisava.
Mas o que é a Nova Economia? Neste artigo, trarei um pouco sobre este tema e minha visão sobre ele.
A mudança vem acontecendo desde o início da globalização, transformando as grandes indústrias em empresas com tecnologia própria, conseguindo uma redução de custos, melhorias no transporte e na telecomunicação, sendo assim, colocando produtos e serviços ao alcance de mais consumidores. Esta economia está ligada à tecnologia, com certeza, mas não é este o principal tema, e sim, o que mais conta é o Mindset, ou seja, tem a ver principalmente com cultura, que demonstra que temos que ser aptos a mudanças e aprender coisas novas todos os dias.
A pandemia do COVID-19 trouxe uma transformação digital abrangente, mais rápida do que o esperado no Brasil, pois foi a forma de pequenas e médias empresas conseguirem se relacionar com os clientes e transacionar mercadorias nessa época. Porém, não basta, por exemplo, ter um aplicativo para estar nesta economia, é preciso uma gestão diferenciada, que entenda as mudanças que vêm acontecendo no mundo e também seja uma empresa inclusiva, que pense no bem-estar dos colaboradores e dos clientes.
Inovar, essa é a nova palavra adotada pelas empresas, transformar velhos modelos de negócio em novos, acompanhar as tendências, agregar valor aos seus clientes, coletar dados para saber o que eles estão dizendo ou querendo da sua empresa, trazendo a tecnologia para dentro, otimizando processos para que o foco se torne o cliente, pois é ele que está demandando cada vez mais.
Criar um produto ou serviço novo a ser oferecido ao seu cliente, ser diferente do normal, atendê-lo de forma diferenciada, entregando mais rápido sem perder a qualidade, ter um produto sustentável, enfim, poderia dar inúmeros exemplos de como fazer a diferença que te posicionam melhor no mercado e fidelizam o cliente.
Durante os anos, a Nova Economia vem ocupando mais espaço por um motivo principal: a mudança de perfil do cliente. A concorrência está acirrada, são várias opções no mercado, novas empresas que jamais tinham entrado no Brasil agora estão aqui competindo com as nossas. Há o fácil acesso a qualquer lugar do mundo para comprar algo, o cliente quer ver o valor, não se conquista mais exclusivamente pelo preço mais barato que o concorrente.
As empresas hoje trabalham como Ecossistema, em parceria, ajudando umas às outras, reduzindo custos, aumentando a abrangência de mercado, gerando networking que trazem assim mais negócios. Falando em reduzir custos, não vejo hoje uma empresa escalar no mercado sem tecnologia, pois ela é um dos principais fatores de redução de custos, com ferramentas que otimizam tempo, reduzem perdas e erros.
As empresas que são flexíveis e trabalham de forma híbrida incentivam o time, da mesma forma que os colaboradores devem ser disciplinados a aprender algo novo todos os dias para ajudar o crescimento da empresa. Entra aí a questão de melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), tirando o foco apenas dos números, mas olhando para um resultado em geral. A nova economia foca no cliente, no bem-estar dos colaboradores e terceiros, construindo ecossistemas embasados em propósitos.
Por fim, os princípios-chave da nova economia são: propósito, foco no cliente, errar, aprender e rapidamente consertar, aptidão a mudanças, inovação e aprendizado. Criando-se assim, uma diferença entre empresário e empreendedor, no qual o empreendedor é criativo, proativo, cria sem medo de errar, aproveitando as oportunidades.
Escrito por Thiago W. Fagundes
Empreendedor da Nova Economia
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