De acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), embora tenha sido sancionada no Brasil, a prática da ozonioterapia possui alguns impedimentos em seus procedimentos.
Prometendo complementar diversos tratamentos, a ozonioterapia é uma prática bastante controversa, não só no Brasil, mas em várias partes do mundo. Mas no que consiste esse tipo de procedimento? Será que os seus benefícios foram comprovados, ou seus efeitos colaterais podem ser um verdadeiro problema? Descubra agora neste artigo!
A descoberta do gás ozônio para trazer benefícios aos humanos já é bem antiga. Há relatos de que em 1840 soldados na Alemanha usavam para amenizar feridas, durante a Primeira Guerra Mundial.
Hoje a técnica com o uso de ozônio está relacionada ao campo da estética com o objeto de tratar mais de 200 patologias. Além de ser um procedimento terapêutico que consiste na aplicação da mistura dos gases oxigênio e ozônio com o propósito de sanar inflamações a infecções.
Segundo o ministério da saúde, no Brasil a ozonioterapia surgiu por volta de 1980 de forma experimental. No entanto, a prática ainda é bastante questionada por falta de evidências científicas e comprovação da sua eficácia. Não é à toa que a própria Anvisa enfatiza esse lado relacionado ao método, a agência publicou o seguinte:
“O ozônio é um gás com forte poder oxidante e bactericida. Devido a estas características, é utilizado para fins odontológicos e estéticos, não havendo, até o momento, nenhuma evidência científica significativa de que haja outras aplicações médicas para a utilização de tal substância nas modalidades de ozonioterapia aplicada em pacientes”.
Por outro lado, a especialista em ozonioterapia e sócia-fundadora do Instituto CER Saúde Integrativa, Wanessa Ribeiro, defende a prática afirmando que ela possibilitaria tratamentos de baixo custo, além de promover a ajuda na cicatrização de feridas em pessoas com diabetes, o que poderia até mesmo evitar muitas amputações de membros.
A mistura de ozônio e oxigênio puro, também conhecida por ozônio medicinal ou ozonioterapia, quando aplicada em alguma parte do corpo serve para tratar doenças, problemas dentários e feridas.
A técnica age com o objetivo de melhorar a oxigenação dos tecidos e fortalecer o sistema imunológico por meio de mecanismos celulares para combater um estresse oxidativo.
Dessa forma, a prática tem a intenção de melhorar a circulação, a oxigenação no sangue dos pacientes e proporcionar ações anti-inflamatórias e antissépticas, por isso seria tão eficaz no tratamento de feridas.
Fonte: Olhar Digital / Por Simone Cordeiro, editado por Bruno Ignacio de Lima
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