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Startup Summit 2024: o que mudou no cenário de Venture Capital no Brasil

Painel com presença da Darwin Startups, Alexia Ventures e Astella Investimentos analisou como a desaceleração econômica está moldando os investimentos em startups

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Foto: Elis Pereira (Startup Summit)

O painel “O novo cenário de venture capital no Brasil” debateu durante o segundo dia do Startup Summit 2024, em Florianópolis (SC), as transformações recentes no mercado de investimentos. Sob a mediação de Marcos Mueller, CEO da Darwin Startups, um dos principais hubs do ecossistema de inovação no Brasil, o evento contou com a participação de Patrick Arippol, da Alexia Ventures, e Daniel Chalfon, da Astella Investimentos.

O mercado vive “época de seca”, em contraste com o pico de investimentos visto, principalmente, em 2021, destacou Patrick Arippol na abertura. Segundo ele, o impacto maior tem sido nas startups em estágios mais avançados, especialmente aquelas que se aproximam da entrada na bolsa de valores. “Parte do mercado deu uma congelada, mas já está bem melhor do que esteve um ano atrás”, afirmou Arippol.

Mueller, por sua vez, refletiu sobre as dificuldades enfrentadas por investidores que, durante o auge do mercado, acabaram pagando preços elevados por startups. “Esse período de grande valorização exigiu decisões rápidas, e agora estamos lidando com as consequências desses investimentos”, comentou. Ele também destacou a mudança de foco dos fundos, que, diante do cenário atual, voltaram a investir em startups menores e que apresentam riscos reduzidos.

Daniel Chalfon, da Astella, ofereceu uma perspectiva sobre o mercado ao longo do tempo, destacando que, em uma linha de dez anos, o cenário é positivo. No entanto, ele enfatizou que “hoje no Brasil, uma das maiores dificuldades é realizar uma boa Série A”, enquanto a queda nos investimentos seed e pré-seed é menos acentuada. Chalfon também apontou que “o venture capital financia empreendedores que antecipam o futuro”, destacando a importância do uso eficiente desses financiamentos na construção de valor.

O painel abordou também reflexões sobre tendências emergentes, como a febre de inteligência artificial. Arippol alertou para as dificuldades que essa tecnologia enfrenta em romper barreiras de entrada, o que torna o desenvolvimento de negócios de IA desafiador. Chalfon complementou a discussão, lamentando que o Brasil esteja perdendo oportunidades em setores como de cleantech. Ele destacou que a abundância de recursos no país acaba por limitar os desafios enfrentados pelos empreendedores, o que, por sua vez, reduz o incentivo para a inovação.

Fonte: Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

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