O Super El Niño já está causando estrago no país. Uma análise do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgada nos últimos dias indicou que o fenômeno deve persistir pelo menos até o fim do ano, afetando quase todas as regiões do Brasil.
Os efeitos já foram sentidos no Sul, onde um ciclone deixou um rastro de destruição no Rio Grande do Sul e tempestades no restante da região. Esta semana o país está batendo recordes de calor que devem persistir até o fim de setembro.
O fenômeno deixa a atmosfera mais quente, o que o conecta a outros fenômenos naturais, piorando questões relacionadas ao aquecimento global. Durante o evento, as águas quentes na superfície aumentam o nível de profundidade do oceano que separa a água superficial quente da água mais fria abaixo. Além do calor, o El Niño deve aumentar a seca ou chuvas em diferentes partes do mundo.
De acordo com um relatório do Inmet, o El Niño começou a dar seus primeiros sinais em fevereiro deste ano e está chegando em seu auge durante o segundo semestre.
“Isso não significa, entretanto, que o evento está perto do fim. As previsões de temperatura da superfície do mar para a região do Pacífico Equatorial, produzidas por modelos climáticos globais, indicam mais de 90% de probabilidade de que condições de El Niño continuem a se manifestar nos próximos meses, condições estas previstas a persistir, pelo menos, até o final do ano”, disse o órgão.
Fonte: Olhar Digital / Por Lucas Soares
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