O Governo do Estado tem investido constantemente em tecnologia para modernizar o atendimento na saúde de Santa Catarina. Recentemente, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) deu um importante passo no avanço das práticas de transplante de medula óssea (TMO) com a aquisição de um moderno tanque criogênico para a preservação de Células Progenitoras Hematopoiéticas (CPH). Além disso, a unidade catarinense tem se destacado com testes para realizados todos os hemocentros do Sul.
O novo equipamento, adquirido com um investimento de R$ 420 mil do Governo do Estado, irá substituir os tanques atualmente em uso, trazendo benefícios significativos para a segurança dos processos e a eficiência dos custos.
“Esse equipamento adquirido pelo Governo do Estado é de alta tecnologia e foi importado dos Estados Unidos. Ele é responsável por armazenamento de células progenitoras hematopoiéticas, conhecidas como medula. As bolsas com as medulas que já foram armazenadas nele, inclusive, já foram utilizadas em transplantes de pacientes catarinenses pelo SUS. Agora a nossa intenção é adquirir mais um equipamento desse para substituir os antigos”, destacou a diretora-geral do Hemosc, Patrícia Carsten.
Ele destacou também temas como os impactos da Reforma Tributária para o setor, a crise de mão de obra e o aumento de produtividade com a adoção de tecnologias e inteligência artificial. “Vimos diversos elos de conexão sendo construídos e reforçados entre os gestores da construção, empresas do setor e entidades de classe, uma união muito importante que busquemos cada vez mais soluções para tornar o segmento mais eficiente. Nosso país tem proporções continentais e há muito o que aprender nessa troca. Sabemos que as soluções são importantes, mas, sem as pessoas preparadas e uma cultura adequada, a tecnologia, por si só, não resolve o problema”.
De acordo com dados apresentados no evento, o uso das soluções do “ecossistema” Sienge resultou em uma economia média de até 34% por metro quadrado construído, cotações oito vezes mais rápidas e prazos de entrega de obras 21% menores. Além disso, as operações no canteiro de obras tornaram-se até 18 vezes mais rápidas, enquanto a compra de materiais registrou uma economia média de 30%.
Desde o mês passado, o Hemosc passou também a realizar o Teste de Detecção de Ácido Nucleico (NAT) em todas as amostras de doadores de sangue, de órgãos e tecidos, dos serviços públicos e privados contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do sul do país. Desde sua implantação em 2010, o Hemosc tem realizado esses testes para Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, agora, passará a realizar também para o estado do Paraná. O exame é fundamental para detecção de doenças como o HIV, as hepatites B e C e a malária.
O Hemocentro catarinense é referência no Sistema de Gestão de Qualidade e o único do Brasil com três certificações: ISO 9001, que é um selo internacional de qualidade, desde 1998; acreditação pela AABB/ABHH desde 2014; e da Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 1, em 2023. É o único hemocentro com a tripla certificação de qualidade no país.
O transplante de medula óssea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é realizado em Santa Catarina pelo Hemosc e pelo Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), ambos órgãos públicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), geridos pela organização social Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon (Fahece).
Fonte: Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde
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