Um estudo da Universidade de Dschang, em Camarões, oferece insights sobre uma dieta sustentável e bastante nutritiva – mas poucos teriam coragem de segui-la. Isso porque os pesquisadores apontam que o consumo de insetos comestíveis, como o gafanhoto Ruspolia nitidula, possui ótimos benefícios para a saúde da população.
Publicado na Food Science of Animal Products, o estudo analisou os efeitos da substituição da tradicional farinha de arenque do Atlântico (Clupea harengus) pela do gafanhoto R. nitidula na alimentação de camundongos. Durante 12 semanas, foram notados impactos positivos no sono, crescimento dos pelos, libido e na saúde em geral dos animais, comprovando o potencial e a viabilidade da dieta alternativa.
Além dos impactos já citados, a equipe também notou um maior ganho de peso corporal nos camundongos que se alimentaram com a farinha de gafanhoto, comprovando não apenas seus benefícios para a saúde e o desenvolvimento, mas também o valor nutricional superior da dieta com o R. nitidula.
Testes indicam que o o1 supera o GPT-4o em tarefas como análise de petições jurídicas e jogos de lógica, além de ter um desempenho excepcional em exames de matemática. Em uma prova da Olimpíada Internacional de Matemática, o o1 obteve 83% de acertos, enquanto o GPT-4o ficou em 13%, segundo a empresa.
“Nossas descobertas destacam o potencial significativo de insetos comestíveis como Ruspolia nitidula como fontes alternativas de proteína. A refeição de gafanhoto não apenas atende às necessidades nutricionais, mas também oferece benefícios substanciais à saúde”, diz Ngnaniyyi Abdoul, líder do estudo, em comunicado.
Como destaca a equipe, muito além dos benefícios à saúde animal, as descobertas ainda sugerem que a farinha de gafanhoto pode ajudar no tratamento da desnutrição em humanos, principalmente em locais com recursos limitados – com o benefício, claro, da sustentabilidade.
Fonte: Olhar Digital / Por Ana Julia Pilato, editado por Bruno Capozzi
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