Uma narrativa envolvente sobre a fusão de culturas, conflitos históricos e a resiliente fé que moldou a região. Entre trilhos tortuosos e harmonia conquistada, o poema é uma celebração da história local.
Profundas pegadas de fé norteiam a história do Oeste Catarinense
Mescla rica de culturas e raças, cada qual buscando seu pertence
Saga de estrangeiros e nativos em solo generoso
Fiéis ao Cristo, a santos e monges, em porvir conflituoso.
A morte rondou essas paragens, engarupada na ambição,
Nas linhas tortas de ferro, Deus escreveu com própria mão.
O progresso fumegou pelos trilhos, qual narina dos infernos,
E a lição do sangue de muitos, nos faz, hoje, mais fraternos.
Perdura no peito a garra do guerreiro que não hesita,
Hinos louvam a glória santa e nossa voz se faz bendita.
Reza forte varreu as sombras e a paz se fez possível,
Ventos de harmonia sopram calmos, com leveza indizível.
O canhão da ignorância é fantasma adormecido,
Crença firme, devotada e o tal dever cumprido.
Santuários e monumentos já enfeitam o mapa novo
E até Deus sorri contente, com a fé que vem do povo.
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