VAAS, startup de segurança para criptomoedas, capta R$ 10 milhões às vésperas de lançar plataforma ao mercado

Solução antifraude fundada pelos ex-empreendedores da catarinense Decora também vai monitorar transações via PIX. Rodada foi liderada pela ABSeed e participação de Fuse Capital e Honey Island by 4UM. 

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Foto: GuerrillaBuzz na Unsplash

Um flanco ainda pouco explorado por startups brasileiras, o de segurança cibernética no mercado de cripotomedas, foi o caminho escolhido pelos ex-empreendedores da Decora (vendida em 2018 para a norte-americana CreativeDrive) Gustavo TremelPaulo Orione e Daniel Smolenaars, para criar a VAAS, uma startup destinada a auxiliar instituições financeiras, como bancos, exchanges e plataformas DeFi, a enfrentar riscos regulatórios e transações de alto risco. 

VAAS (Virtual Asset Analytics & Security), com sede em Florianópolis, se especializou em criar uma solução de análise de blockchain capaz de rastrear as carteiras dos usuários de seus clientes. Com base nos padrões de transação de cada usuário, a plataforma produz um indicador de risco que avalia a probabilidade do cliente estar envolvido em atividades criminosas. Este propósito garantiu uma rodada pré-seed de R$ 10 milhões antes mesmo da empresa levar sua plataforma ao mercado. 

O investimento tem liderança da ABSeed Ventures (que já investiu em várias startups catarinenses e tem raízes no estado), focada em SaaS B2B, além dos fundos Fuse Capital e da paranaense HoneyIsland by 4UM. Com isso, a VAAS quer se concentrar no desenvolvimento de novos produtos e acelerar a integração de inteligência artificial (IA) em suas soluções proprietárias de monitoramento transacional. 

Em entrevista ao Valor Pipeline, o cofundador Gustavo Tremel disse que a solução será lançada acompanhando também as transações via Pix e se prepara para o Drex, futura moeda digital que será lançada pelo Banco Central. A startup já tem atendido alguns bancos nesta fase piloto.  As informações são captadas a partir do cruzamento de bases de dados e com parcerias como com a B3. Essa expertise foi utilizada, por exemplo, para ajudar na recente CPI das Pirâmides Financeiras.

De acordo com Felipe Coelho, sócio-fundador da ABSeed, o aporte se explica pela urgência do problema – e o trackrecord bem-sucedido dos empreendedores.  São empreendedores de segunda geração, que já montaram um primeiro negócio e que tiveram muito êxito​. ​Esse time agora está à frente de um business que ataca um problema urgente que é a cibersegurança, com capacidade de prevenir e interceptar a lavagem de dinheiro“.

Fonte: Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

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