A Lua, além de, em breve, voltar a receber humanos, deve se tornar nosso primeiro campo de obras espacial. Isso porque há planos para os assentamentos permanentes, trem levitante e reatores nucleares, mas, antes, será preciso iluminar nosso satélite natural.
Um dia lunar equivale a duas semanas terrestres, sendo que as noites não são mais curtas. A necessidade de luz na Lua é necessária, já que, se os módulos lunares sofreram sem a presença dela, que dirá os humanos.
Pensando nisso, a Honeybee Robotics, braço da Blue Origin, pensou em grandes postes de luz, mais altos que a Estátua da Liberdade (que tem 93 m) que teriam dupla função: além de iluminar a Lua, eles funcionariam também como baterias alimentadas por energia solar.
Já a base de cada torre teria adaptadores de energia para recarregar os rovers lunares e outras possíveis estruturas lunares. O pesquisador informou, ainda, que caso diversas torres do LUNARSABER fossem implantadas em várias partes da Lua, ela poderia se tornar a primeira rede elétrica lunar.
Só que erguer essas estruturas colossais não seria fácil. Para tanto, os engenheiros da Honeybee criaram um sistema automatizado, que fara com que cada poste se erga a partir de sua base, dobrando faixas de metal que estariam enroladas em grandes tubos cilíndricos.
Dessa forma, apenas uma nave espacial precisaria se preocupar em inserir cada base na Lua, sendo que a torre em si estaria enrolada dentro dela.
Por enquanto, o projeto está apenas no início de seu desenvolvimento, mas, se depender de sua projetista (e da DARPA), ele, com certeza, se tornará realidade muito em breve.
Fonte: Olhar Digital / Por Rodrigo Mozelli
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