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Startup Summit 2024: entidades e fundos de venture capital anunciam novidades e parcerias no primeiro dia

Evento em Florianópolis abre com novas oportunidades para quem busca investimentos no mercado de capital de risco
 
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Foto: Divulgação Startup Summit

Startup Summit 2024 deu a largada nesta quarta (14.08) em Florianópolis colocando dinheiro na mesa do ecossistema nacional de startups. Uma série de programas e novas iniciativas voltadas a injetar recursos (e não apenas financeiros) em novos negócios inovadores foram anunciados no primeiro dia do evento, que reúne cerca de 10 mil pessoas na capital catarinense.

Uma delas é a criação do grupo ACATE Investimentos, uma estratégia da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) para gerar conexão entre investidores e startups, com acompanhamento especializado e suporte estratégico para o investimento. A novidade, antecipada ontem pelo SC Inova, tem como foco uma atuação em quatro pilares, como explica o líder do grupo, Fabio Ferrari: eventos de networking para conectar empreendedores e investidores, desenvolvimento de comunidade, deal flow qualificado e rede de anjos associados. 

“Vamos ajudar a desenvolver tanto as startups quanto os investidores, pois queremos ajudar a encontrar as melhores oportunidades de aporte e também de saída dos investidores. Por isso, buscamos também outros fundos maiores para fazer parte desse grupo”, comentou. A entidade também reformulou a Rede de Investidores Anjo, criada em 2016 em parceria com a Anjos do Brasil e já realizou investimentos em mais de uma dezena de startups catarinenses – podem participar investidores pessoa física com comprometimento de pelo menos R$ 50 mil por ano para aportes.  

OPORTUNIDADES REGIONAIS E TAMBÉM FORA DO BRASIL

Com sede em Joinville, o grupo de investidores Join.VC lançou no Startup Summit um hub de investimentos e aceleração de startups. O hub busca startups em qualquer vertical de negócios e qualquer grau de maturidade, explica o executivo Fabiano Dell Agnolo: “vamos fazer um diagnóstico das startups e fazer uma conexão de acordo com o melhor parceiro de aceleração ou investimento, de acordo com o perfil do negócio, seja um investidor anjo ou fundos maiores”. O Join.VC funciona em modelo de pool de investidores e já aportou, em seu primeiro fundo, R$ 3 milhões em nove startups (sete catarinenses, uma de São Paulo e outra de Goiás) e deve abrir nova captação de recursos em 2025. 

O Grupo ND, um dos maiores grupos de mídia do Sul do Brasil e que recentemente anunciou a criação do Moni Capital (um veículo próprio de investimentos que pode chegar a R$ 80 milhões a serem aportados em startups nos próximos cinco anos), assina no evento um acordo de colaboração com a Anjos do Brasil com o objetivo de fortalecer a parceria entre as empresas e identificar novas oportunidades, especialmente com relação a startups B2C e B2B2C. 

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Evento em Florianópolis encerra na sexta e vai reunir 10 mil pessoas no CentroSul. / Foto: Divulgação Startup Summit

“Estamos felizes em nos aproximar de uma entidade tão relevante no setor de startups e empreendedorismo. Certamente, essa parceria trará bons frutos,” afirmou Jean de Oliveira, Co-CEO da Moni Capital. Para Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil, “a Anjos do Brasil está muito animada com a perspectiva de continuar contribuindo com o ecossistema de inovação por meio da parceria com a Moni Capital, apoiando as investidas no estado catarinense”, resume Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil.

Especializada na preparação de negócios para captação de recursos fora do país, a DZB Invest também anunciou no Startup Summit uma parceria com o Cubo, um dos maiores hubs de inovação da América Latina, e reforça a integração entre o cenário empreendedor de Santa Catarina a grandes players do mercado. 

“Atendemos empresas que vendem para mercado corporativo (B2B), em modelo de sofware como serviço (SaaS) que buscam captar entre rodadas iniciais entre US$ 100 mil a US$ 1,5 milhão. Nesse modelo vamos fazer mais dois investimentos neste ano”, explica José Vitor Lopes, CEO e fundador da DZB (que por sinal, foi batizada com uma conhecida expressão manezinha: “dás um banho”). 

“Florianópolis tem egressos de algumas das maiores aceleradoras do mundo, que empreendem e investem aqui. Nossa provocação ao mercado é que as empresas saibam atrair investidores de risco e elas mesmas colocarem a regra do jogo na mesa, que não é o padrão brasileiro”, conclui Lopes.

Fonte: Por Fabrício Umpierres, editor SC Inova – scinova@scinova.com.br

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