Quase todo o Brasil enfrenta mais uma onda de calor – a sétima, segundo a Climatempo. Apesar da primavera (estação conhecida por suas temperaturas amenas) ter começado no último domingo (22), o clima seco e quente deve se estender, pelo menos, até esta sexta-feira (27).
Um bloqueio atmosférico deve se estabelecer na região central do Brasil. Ele tem duas consequências: 1) intensifica a massa de ar quente; e 2) impede a formação das nuvens de chuva. Por isso, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ser as mais afetadas pela atual onda de calor, segundo o G1.
Chamada de “Sheba”, a espécie desconhecida de árvore é do gênero Commiphora e um membro da família Burseraceae. Atualmente, existem cerca de 200 espécies de plantas vivas nesta família na África, Madagascar e na Península Arábica, segundo o Iflscience.
A ideia de que “Sheba” pode ser esta árvore perdida é apoiada pelo fato de que a própria semente foi encontrada em uma caverna na mesma região. A análise fitoquímica das folhas e resina também confirmam que ela é rica em triterpenoides pentacíclicos, um composto associado à cicatrização de feridas com propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e até anticancerígenas.
Outra questão que a equipe estava interessada em abordar era: como a semente foi parar na caverna? A hipótese mais aceita é que ela pode ter sido depositada por um animal. No entanto, ainda é possível que a semente tenha sido armazenada por pessoas.
Outras escavações arqueológicas descobriram que cavernas na região eram usadas para esconder bens locais para mantê-los seguros. Embora isso seja uma possibilidade, parece ser menos provável, já que não há nenhuma outra evidência de achados materiais na caverna onde a semente foi encontrada.
No fim, mais pesquisas são necessárias para identificar outros compostos presentes na árvore. A equipe conclui que a germinação da antiga semente “mostra evidências de sua presença nesta região há aproximadamente 1.000 anos e possível identificação com uma árvore cuja valiosa resina foi associada ao uso medicinal na Bíblia”.
O artigo foi publicado na Communications Biology.
Fonte: Olhar Digital / Por Gabriel Sérvio
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