Já a segunda condição é o tetracromatismo. Ela também é uma mutação genética, mas que faz com que a pessoa tenha quatro cones, o que proporciona observar uma gama de cerca de 100 milhões de cores a mais. Esta alteração só ocorre em mulheres, uma vez que se origina de mutações ligadas ao cromossomo X.
Recentemente, um estudo publicado na revista ScienceDirect apontou que “a relação entre a existência de uma quarta classe de cone retinal e a dimensionalidade da visão das cores é mais complexa do que se pensava anteriormente”. Ainda existem poucas pesquisas sobre o tema e não se sabe exatamente como isso afeta a visão das mulheres.
Segundo os pesquisadores, é possível que a tetracromacia ocorra em diferentes intensidades. Algumas mulheres conseguem ver apenas alguns tons de cores a mais, enquanto outras podem distinguir muitas tonalidades extras.
Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares
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