Em 2023, como parte do projeto Sign In Space, que visa envolver cientistas cidadãos para traduzir sinais extraterrestres, a sonda Trace Gas Orbiter (TGO), da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), enviou à Terra um sinal que simulava um primeiro contato com alienígenas. Um ano depois, uma dupla formada por pai e filha finalmente desvendou o sinal.
Quem produziu a mensagem foi a radialista e residente no Instituto SETI, Daniela de Paulis. Ela teve ajuda de um grupo de astrônomos e cientistas da computação. Ela recebeu a mensagem decodificada em 7 de junho. Nela, há a representação de cinco aminoácidos, consideradas as moléculas consideradas pela ciência os blocos construtores da vida atual.
Shaffin explicou que os “blocos” da imagem possuem píxeis representantes dos números atômicos de hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio. “É incrível ver todos os autômatos celulares, ou espaçonaves, levarem os pedaços binários da mensagem por toda a ‘galáxia’ e, depois, estes pedaços se combinarem em coerência e significado”, completou.
Os autômatos são modelos constituídos por grade de células, podendo ser utilizados em modelagens de áreas, como física, biologia teórica e microestruturas.
Uma vez que a mensagem foi finalmente decodificada, Daniela e seus colegas observarão como os cientistas cidadãos estão interagindo e lidando com a “gincana”. Os próximos passos envolvem interpretação da mensagem e descobrir qual o significado dela, ou seja, qual a verdadeira mensagem que ela buscou transmitir.
Os participantes precisam incluir descrição do método utilizado para replicação e verificação dele. As possíveis explicações vão desde trocas culturas a ameaça de invasão à Terra. O objetivo do desafio é descobrir se estamos preparados para ter o primeiro contato com extraterrestres.
Fonte: Olhar Digital / Por Rodrigo Mozelli
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