O DeepMind, empresa de inteligência artificial do Google, está formando uma equipe para trabalhar em um dos objetivos mais ambiciosos na área de IA. A ideia é desenvolver sistemas capazes de compreender e replicar o mundo físico.
Conhecidos como modelos mundiais, eles funcionam a partir de um algoritmo capaz de criar uma representação interna do mundo físico. É como se a tecnologia obtivesse um meio de prever eventos futuros e compreender como as coisas interagem no mundo real.
Para atingir este objetivo, o DeepMind começou a recrutar os melhores engenheiros e investigadores. As ofertas de emprego são focadas em especialistas em treinamento de modelos generativos em grande escala, curadoria de dados e sistemas de linguagem multimodais.
Mas a empresa do Google tem concorrência. Diversas organizações tecnológicas já têm apostado em modelos mundiais e nos seus aplicativos. É o caso do World Labs, uma startup cofundada por pesos pesados como Fei-Fei Li e Justin Johnson. Por outro lado, a Nvidia já apresentou o Cosmos, a sua nova plataforma que combina modelos generativos avançados para criar sistemas de IA capazes de operar veículos autónomos e robôs em ambientes físicos complexos.
Os especialistas concordam que o avanço da tecnologia não só melhorará a capacidade das máquinas interagirem com o seu ambiente, mas também lhes permitirá executar tarefas com precisão e eficiência comparáveis (ou superiores) às dos seres humanos. No entanto, existem algumas discussões sobre os limites éticos e os perigos que esse avanço pode trazer para a humanidade.
Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi
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