Nesta quarta-feira (5), teve início a Lua cheia, o que, por si só, já é um convite à contemplação. Mas, para tornar o evento ainda mais especial, esta é a maior Superlua de 2025 – e as imagens a seguir comprovam a exuberância do espetáculo.
Além disso, ela surgiu no céu muito bem acompanhada: coladinha em um aglomerado estelar aberto chamado Plêiades, também conhecido como Messier 45 (M45) ou “As sete irmãs”. Saiba detalhes desse encontro aqui.
Na noite passada, o satélite pode ter aparecido quase 8% maior e 16% mais brilhante do que uma Lua cheia típica, de acordo com previsões do guia de observação Starwalk Space. Mas, por quê?
A explicação está na forma da órbita lunar. A Lua não gira ao redor da Terra em um círculo perfeito, mas sim em uma trajetória elíptica. Isso faz com que, em certos momentos, ela esteja mais próxima do planeta (no chamado perigeu) e, em outros, mais distante (no apogeu).
Em média, a distância entre a Terra e a Lua no perigeu é de cerca de 356 mil quilômetros, enquanto no apogeu pode chegar a mais de 406 mil quilômetros. Essa diferença, de aproximadamente 50 mil km, é suficiente para causar o efeito visual que tanto encanta os observadores, embora a olho nu nem sempre seja fácil perceber essa variação.
Uma Superlua acontece quando a fase cheia começa exatamente no perigeu, ou muito perto dele – que, neste mês, foi atingido apenas nove horas depois, segundo a plataforma de observação astronômica InTheSky.org.
Fonte: Olhar Digital / Por Flavia Correia
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