Boom ou bolha? Nova fase da inteligência artificial divide especialistas

Relatórios revelam benefícios para o PIB dos EUA, mas também alertam para cortes de vagas e possível correção nos mercados
 
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Imagem: WINEXA/Shutterstock

Relatórios recentes de instituições como BCA Research, Barclays, Bank of America e JP Morgan mostram que a inteligência artificial tornou-se um fator macroeconômico capaz de influenciar crescimento, produtividade e mercados financeiros – ainda que sob riscos relevantes.

O Wall Street Journal explica que, para a BCA, a contribuição da IA ao PIB dos EUA já começa a aparecer tanto no investimento das empresas quanto no salto de eficiência observado em setores que adotam automação em larga escala.

IA na saúde exige responsabilidade

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IA turbina Wall Street… mas economistas alertam para freios no emprego (Imagem: Summit Art Creations/Shutterstock)

O Barclays destaca que esse movimento cria um “efeito riqueza” a partir das empresas de tecnologia, que puxam bolsas e ampliam fluxos de capital.

Produtividade em alta, emprego sob tensão

  • Apesar do impulso às contas nacionais, analistas alertam que a expansão da IA pode pressionar o mercado de trabalho.
  • O Bank of America vê sinais de realocação acelerada de funções administrativas e de suporte, enquanto o Barclays afirma que substituições parciais devem se intensificar nos próximos trimestres.
  • Já o JP Morgan avalia que a adoção corporativa tende a ser assimétrica: empresas que investirem cedo podem ampliar margens; as que atrasarem podem perder competitividade rapidamente.
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Estudos sugerem crescimento, volatilidade e possível superaquecimento conforme empresas apostam mais em automação (Imagem: khunkornStudio / Shutterstock)

Avanço tecnológico convive com receio de bolha

Outro ponto comum entre os relatórios é a cautela. A BCA e o Barclays destacam que a forte valorização de empresas vinculadas à IA pode estar adiantando expectativas demais – especialmente diante do ritmo ainda incerto de monetização dos modelos avançados.

Para o Bank of America, o setor vive um “momento duplo”: ganhos reais de produtividade coexistem com o risco de exuberância excessiva. A conclusão das casas é semelhante: a IA já pesa na economia, mas sua trajetória permanece tão promissora quanto imprevisível.

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Analistas de grandes bancos enxergam ganhos de produtividade e risco de bolha coexistindo no avanço acelerado da tecnologia – Imagem: tadamichi/Shutterstock

Fonte: Olhar Digital / Por Leandro Costa Criscuolo, editado por Layse Ventura

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