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A evolução da Darwin: em oito anos, portfólio da aceleradora chega a R$ 1 bi em valor de mercado

Segundo o CEO Marcos Mueller (foto), próximo passo é lançamento de fundo de R$ 100 milhões, que deve abrangir negócios em áreas como saúde, agronegócio, construção civil e bioeconomia

Foto: Daniel Queiroz (Divulgação)

A aceleradora catarinense Darwin Startups anunciou um resultado recorde em 2023 com seu portfólio de startups investidas. Em seu oitavo ano de operação, a empresa soma investimentos de R$ 25 milhões em mais de 100 startups e contabilizou R$ 170 milhões em receita na soma das mais de 60 empresas ativas em seu portfólio – juntas, elas ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão em valor de mercado.

Das startups ativas, quase metade delas já realizaram uma nova rodada de investimento, acumulando mais de R$ 200 milhões em recursos captados. Só no último ano, mais de 20% das startups do portfólio levantaram capital, entre elas estão as catarinenses Data Rudder, fintech de soluções para prevenção de fraudes via pix; Payface, fintech de soluções de pagamento via reconhecimento facial; Akropoli, de soluções open finance; e a Destra, de investimentos em blockchain.

De acordo com o time de portfólio da Darwin, ao menos 16% das startups ativas estão em estágio de validação de produto (MVP), 49% já estão testando o produto em diferentes mercados, 28% estão experimentando estratégias para potencializar a venda recorrente (Testing Predict Revenue) e 7% estão em estágio de alto crescimento (Growth).

NOVO FUNDO DE INVESTIMENTOS

No ano passado, a gestora catarinense de patrimônios privados XMS Investimentos anunciou a entrada como sócia minoritária da Darwin. A parceria visa expandir a oferta de produtos, atuação em novas verticais de negócios e o reforço na posição já consolidada da aceleradora no mercado de fintechs.

“Estamos trabalhando na criação de um primeiro fundo de R$ 100 milhões. O objetivo é aportar recursos em startups já investidas ou que estejam alinhadas com as verticais de negócios que são prioridade para a Darwin nos próximos anos. O fundo conta com captação aberta para corporações, investidores internacionais e family offices”, explica Marcos Mueller, CEO da Darwin Startups. 

Ainda não há previsão para o lançamento oficial deste fundo, que deve contemplar setores distintos do segmento de fintechs, no qual a Darwin possui maior know-how. Estão no radar da companhia os mercados de saúde, agronegócio, construção civil e bioeconomia; áreas que têm sinergia com os parceiros corporativos da aceleradora. Nesses setores, a Darwin Startup deve priorizar startups early-stage de todo o Brasil que, preferencialmente, já tenham seus primeiros clientes e algum faturamento.

“Os aportes nas startups devem ficar entre R$ 200 mil e R$ 8 milhões, em rodadas que serão abertas para outras gestoras de fundos alinhadas com a tese de negócios da Darwin Startups”, afirma Mueller.

Entre 2015 e 2023, a companhia sediada em Florianópolis (SC) realizou 14 turmas de aceleração de startups que resultaram em mais de 100 negócios investidos. No período, a Darwin Startups teve ainda 11 exits de startups de Santa Catarina (7), São Paulo (3) e  Ceará (1). Do ecossistema catarinense, destaque para a aquisição da PagueVeloz pela Serasa (maior exit do portfólio) e a Meetime, comprada pela Sankhya.

Fonte: Redação SC Inova, com informações da Assessoria de Imprensa

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