Se por um lado a ausência de desafios pode levar à procrastinação e baixa eficiência, por outro, o excesso de estresse pode resultar em exaustão e perda de qualidade no trabalho. Esse fenômeno pode ser explicado pela Lei de Yerkes-Dodson, formulada em 1908 pelos psicólogos Robert Yerkes e John Dodson.
A Lei de Yerkes-Dodson estabelece que há uma relação em forma de “U invertido” entre o nível de excitação (estímulo) e o desempenho. Em outras palavras:
Empresas que prestam serviços dependem da eficiência e do conhecimento técnico dos colaboradores para atender demandas de clientes. No entanto, muitas enfrentam dificuldades em encontrar o equilíbrio ideal entre um ambiente de trabalho tranquilo e um ambiente altamente exigente.
Quando a cultura organizacional prioriza apenas o bem-estar e não estabelece metas ou prazos claros, os colaboradores podem entrar em uma zona de conforto. A falta de pressão pode gerar:
Isso pode ser observado em empresas onde os gestores evitam cobranças e os funcionários não sentem necessidade de melhorar processos ou buscar mais produtividade.
Por outro lado, empresas que operam constantemente sob alta pressão e urgência enfrentam outros desafios:
Esse cenário é comum em empresas onde há muitas urgências e “incêndios” para apagar, exigindo respostas rápidas e sobrecarregando a equipe.
Para maximizar a produtividade sem comprometer o bem-estar dos funcionários, as empresas devem buscar um meio-termo. Algumas estratégias incluem:
A aplicação da Lei de Yerkes-Dodson na gestão empresarial mostra que o segredo da produtividade não está na ausência de estresse, nem na sua intensificação extrema, mas no equilíbrio entre desafios estimulantes e um ambiente de trabalho saudável. Empresas de prestação de serviços que conseguem estruturar sua gestão para evitar tanto a procrastinação quanto o excesso de urgências têm mais chances de alcançar resultados sustentáveis, com maior eficiência e satisfação dos colaboradores.
Escrito por Thiago W. Fagundes
CFO da Associação Comercial e Industrial do Oeste de Santa Catarina
CEO da WFG Participações
Escrito por Thiago W. Fagundes
CFO da Associação Comercial e Industrial do Oeste de Santa Catarina
CEO da WFG Participações
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