As comemorações de Ano Novo não são uma exclusividade dos povos de hoje. No Egito Antigo, por exemplo, existia o Wepet Renpet, um festival que celebrava a “abertura do ano novo”, um período de renascimento e rejuvenescimento da terra.
É claro que existiam muitas diferenças em relação ao que acontece atualmente, mas algumas coisas, na verdade, são bem parecidas. Os egípcios antigos costumavam dar presentes a amigos e familiares, oferecendo saudações de Ano Novo.
Apesar de não coincidir com a data do Ano Novo moderno, os festivais Wepet Renpet tinham o mesmo objetivo das festas da atualidade. No Egito Antigo, as celebrações marcavam o primeiro dia do ano civil, além de representarem quando a estrela Sirius surgiu abaixo do horizonte oriental logo após ter ficado invisível por alguns meses.
As festas aconteciam em pontos importantes da civilização egípcia, como nas Pirâmides de Gizé. Neste período, as estátuas que retratam as divindades eram levadas para fora dos templos com o objetivo de serem regeneradas pelos raios do Sol.
A véspera de Ano Novo também incluía festas, de acordo com cenas inscritas em tumbas egípcias. Já os presentes podiam variar, sendo o mais famoso um frasco de cerâmica contendo mensagens para os presenteados.
Um exemplo de presente está exposto no The Metropolitan Museum of Art, na cidade de Nova York. Ele foi dado para um homem chamado Amenhotep e contém inscrições que “pedem aos deuses Montu e Amun-Re que concedam a Amenhotep um Feliz Ano Novo”. As informações são do Live Science.
Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares
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