No Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, é fundamental refletirmos sobre os desafios enfrentados por milhares de pessoas no Brasil que convivem com essa condição neurológica crônica e imprevisível
A esclerose múltipla (EM) atinge o sistema nervoso central, afetando a comunicação entre o cérebro e o corpo, e pode resultar em uma ampla gama de sintomas, que variam de fadiga e problemas de coordenação a dificuldades de visão e fala.
A EM é uma doença complexa e, embora ainda sem cura, os avanços na pesquisa e no tratamento têm proporcionado melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a falta de compreensão pública sobre a esclerose múltipla e a estigmatização que muitas vezes acompanha as doenças crônicas representam obstáculos adicionais para aqueles que vivem com essa condição.
O Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla é uma oportunidade crucial para aumentar a visibilidade da doença, educar a população sobre os sintomas e a importância de um diagnóstico precoce, além de promover o apoio necessário para os pacientes e suas famílias. Através de campanhas de conscientização, podemos não apenas informar, mas também criar uma rede de empatia e solidariedade.
Neste dia, convidamos todos a se unirem em prol de uma causa que afeta tantas vidas. Seja compartilhando informações nas redes sociais, participando de eventos de conscientização ou simplesmente ouvindo as histórias de quem convive com a esclerose múltipla, cada gesto faz a diferença. É hora de transformar o conhecimento em ação, e a conscientização em suporte real.
Que este dia sirva como um lembrete de que, juntos, podemos enfrentar a esclerose múltipla, com compaixão, conhecimento e determinação.
Nos portadores de esclerose múltipla as células imunológicas invertem seu papel: ao invés de protegerem o sistema de defesa do indivíduo, passam a agredi-lo, produzindo inflamações. As inflamações afetam particularmente a bainha de mielina – uma capa protetora que reveste os prolongamentos dos neurônios, denominados axônios, responsáveis por conduzir os impulsos elétricos do sistema nervoso central para o corpo e vice-versa.
Para o diagnóstico da esclerose múltipla são utilizados os Critérios de McDonald de 2017, que consideram vários aspectos clínicos e de imagem, associado a analise do líquor com a pesquisa de marcadores específicos. A Ressonância Magnética de crânio e coluna (medula espinhal) é a principal ferramenta para o diagnóstico da doenças desmielinizantes do SNC.
Fonte: Redação Ascenda/ Hospital Albert Einstein
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