O desenvolvimento cada vez maior da inteligência artificial aumenta os temores de demissões em massa. Um dos cargos que pode estar ameaçado é o de funcionário de call center. Ylonda Sherrod, de 38 anos, trabalha na AT&T em Ocean Springs, Mississippi, nos Estados Unidos. Em entrevista ao The New York Times, ela disse temer o desemprego e que se sente treinando o seu substituto.
Economistas que estudam a IA argumentam que ela provavelmente não provocará demissões repentinas e generalizadas. Em vez disso, poderia eliminar gradualmente a necessidade de os humanos fazerem certas tarefas.
Mas para Sherrod, parece provável que a empresa não precisa mais dela em pouco tempo. Ela conta que em pouco tempo viu a tecnologia mudar completamente a rotina de trabalho dela.
Primeiro, ela parou de fazer anotações durante as ligações para clientes, já que a IA gerava transcrições da conversa que podiam ser consultadas posteriormente. A tecnologia, então, começou a fornecer sugestões do que dizer aos clientes.
E, por fim, a resolver questões mais simples, repassando as mais complexas para os atendentes humanos. “Eu sempre tinha uma pergunta no fundo da minha mente. Estou treinando meu substituto?”, questiona Sherrod.
Com informações de The New York Times.
Fonte: Olhar Digital | Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Ana Luiza Figueiredo
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