Que os icebergs se desprendem de calotas polares e se movem, podendo impactar o ecossistema marítimo e até a navegação, não é segredo. Porém, se antes era difícil rastreá-los e monitorar suas atividades, a IA vai servir como solução.
Um novo modelo de aprendizado de máquina será usado para entender como esses grandes blocos de gelo se movem e impactam o meio ambiente.
O desprendimento dos icebergs das calotas polares não é de hoje e há um exemplo historicamente famoso de como isso pode afetar a navegação.
No entanto, para além de afundar navios, o derretimento de blocos de gelo na Antártica libera água doce e fria nas águas do Ártico, com nutrientes que podem alterar a ecologia local. Além disso, os componentes do iceberg mudam como a dinâmica oceânica do local funciona, aumentando o gelo e até o nível do mar globalmente.
Segundo o site New Atlas, o problema disso é que os blocos de gelo se movem desordenadamente e é quase impossível de identificar qual trajetória ele irá tomar, muito menos rastreá-lo.
Recentemente, inclusive, um iceberg com quase o dobro do tamanho da cidade de São Paulo se desprendeu do fundo do mar depois de quase 40 anos e está flutuando sem rumo.
Fonte: Olhar Digital / Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Gabriel Sérvio
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